Expansão maxilar através da osteotomia Le Fort I segmentada: avaliação dentária, esquelética e de complicações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rodrigues, Daniel Barros
Orientador(a): Campos, Paulo Sérgio Flores
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31705
Resumo: A segmentação da maxila para correção de discrepâncias transversas associada a osteotomia Le Fort I é, na verdade, um procedimento que necessita ser realizado com relativa frequência e que tem apresentado morbidade reduzida, mesmo quando necessita-se de expansão da maxila. A prevalência de morbidade está relacionada a magnitude da expansão, a uma correta técnica cirúrgica e a estabilização adequada dos segmentos durante o procedimento cirúrgico. O objetivo deste estudo foi avaliar, utilizando TCFC e análise de prontuários, as alterações dentárias e esqueléticas imediatas, assim como complicações clínicas a médio prazo da expansão maxilar, através da osteotomia Le Fort I segmentada entre incisivo lateral e canino. A mostra foi composta por 25 pacientes, submetidos a cirurgia Le Fort I com segmentação da maxila associada a expansão maxilar. TCFC foram avaliadas utilizando o programa (Dolphin® Imaging 11.0 (Dolphin Imaging and Management Solutions, Chatsworth, Calif., EUA), nos intervalos de tempo T1(pré-cirúrgico), T2(pós-cirúrgico imediato). Para a análise das diferenças entre as medidas dos dois tempos, utilizou-se o teste t de Student. Para testar a associação entre as variáveis, utilizou-se a análise de correlação de Pearson. Os resultados demonstram uma expansão média na coroa dos caninos e molares respectivamente de 1,92mm (SD 1,92) e 7,28mm (SD 3.16), a expansão esquelética foi de 8,04mm (SD 1,35), todos estes resultados foram estatisticamente significantes. Dentre as complicações, 1 paciente (4%) apresentou fístula buconasal. Expansões transversas da maxila através da OLIS, com expansão média no palato de 8,04mm (SD 1,35), apresentam morbidade reduzida em relação a complicações como: fístulas oro-nasais, necrose de segmentos e infecção. A mudança na inclinação dos incisivos não está associada a complicações pós operatórias. Existe uma tendência a uma expansão paralela em relação as estruturas coroa, raiz e palato, na região posterior. Na expansão maxilar através da OLIS ocorre uma abertura na região posterior da maxila maior do que a abertura na região anterior.