Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Daniel, Kouloukoui |
Orientador(a): |
Gomes, Sônia Maria da Silva |
Banca de defesa: |
Andrade, José Célio Silveira,
Ribeiro, Maísa de Souza |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS - GRADUAÇÃO EM CONTABILIDADE - PPGCONT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20060
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Resumo: |
Esta pesquisa objetivou-se investigar a relação entre o disclosure de riscos climáticos e o retorno anormal do preço das ações das empresas brasileiras, no período de 2009 a 2014. A amostra final, obtida pela congruência entre as companhias listadas na Bovespa e que divulgam relatórios de sustentabilidade de acordo com a Global Reporting Initiative – GRI foi composta por 67 companhias. Para mensurar o nível de disclosure de riscos climáticos, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo nos relatórios. Os resultados preliminares da análise de conteúdo revelam que não houve evolução significativa no nível de disclosure ao longo do período de estudo (2009 a 2014). A pesquisa partiu da hipótese principal de que existe ralação entre o nível de disclosure de informações atreladas aos riscos climáticos e o retorno anormal do preço das ações. A ideia central advogada neste estudo é de que os investidores comprariam mais as ações das empresas que fazem maior divulgação de riscos climáticos do que as que fazem menos ou que não a fazem. Para testar esta hipótese, utilizou-se a regressão com dados em painel com efeito aleatório ajustado pela ferramenta robust. O retorno anormal representa a variável dependente e o nível de divulgação obtida pela analise de conteúdo representa a variável explicativa. Os resultados não apontaram estatisticamente significativos entre as variáveis. Concluiu-se que o disclosure de riscos climáticos não impacta no retorno anormal. Uma das justificativas possíveis deste achado pode estar na percepção dos stakeholders sobre a utilização dos relatórios de sustentabilidade, isto é, os relatórios não são usados para a tomada de decisão ou são desconhecidos por investidores brasileiros, por se tratar de um país emergente. Pode ser também que este resultado tenha relação com o modelo econométrico ou até mesmo porque esta relação não é linear. |