Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Arrais, Joubert de Albuquerque |
Orientador(a): |
Britto, Fabiana Dultra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8158
|
Resumo: |
O presente estudo tem por objetivo apresentar uma outra moldura teórica e indisciplinar sobre o exercício da crítica especializada, com uma análise da dinâmica operativa da dança contemporânea em Fortaleza (CE), a partir do conceito evolutivo de "corrida armamentista", do cientista Richard Dawkins, e com o pressuposto de que a "dança é um sistema co-evolutivo", desenvolvido pela pesquisadora Fabiana Dultra Britto. O período escolhido inicia-se na segunda metade dos anos noventa até meados do século XXI, justificado pela importância da ocorrência das três primeiras edições da Bienal Internacional de Dança do Ceará (1997, 1999, 2001) e dos aproximados quatro anos de existência do Colégio de Dança do Ceará (1999-2002), aqui entendidos como fatores co-evolutivos de difusão e ensino, respectivamente. Por se tratar de um estudo de processos, discorremos sobre o exercício da crítica como fator de difusão de informação especializada e co-responsável pelo processo evolutivo da produção de conhecimento de dança no contexto da capital cearense. Compreendemos que o ato de criticar é uma ação regular tanto de acompanhamento como de contextualização histórica e estético-cultural de uma produção artística. Nesse sentido, a pesquisa sinaliza para um viés não somente epistemológico, mas também político. Configura-se como um protocolo contemporâneo de atuação para a crítica especializada, de uma crítica que é "contextual" e "co-implicada" nos fazeres e saberes da dança na contemporaneidade. Para tanto, referenciamo-nos em algumas discussões teóricas dos sociólogos Zigmunt Bauman e Boaventura de Sousa Santos, e ainda, do psicólogo evolucionista Steven Pinker |