Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Robson Correia
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Orientador(a): |
Conrado., Amélia Vitória de Souza |
Banca de defesa: |
Conrado., Amélia Vitória de Souza,
Siqueira, Maria de Lourdes,
Brandão, Ana Elisabeth Simões |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
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Departamento: |
Escola de Dança
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36321
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Resumo: |
Essa dissertação propõe uma reflexão acerca da trajetória da Cia de Dança Robson Correia que, ao longo dos 15 anos das atividades artísticas formativas, vem trazendo como propósito um Terreiro de Formação identitária com a dança para pessoas negras, consolidando-se no cenário cultural de Salvador. A pesquisa faz um percurso apontando a escassez dos conhecimentos africanos e afrodiaspóricos, historicamente ausentes nas instituições públicas formais do ensino da dança, impossibilitando através desse campo de conhecimento o processo de formação identitária de pessoas negras nesses espaços. Buscando apontar possíveis soluções para a problemática instalada, o estudo faz uma imersão reflexiva nos espaços não convencionais, movimentos socioculturais, sujeitas e sujeitos que através das suas atuações de ensino e aprendizagem, trazem dados que visibilizam saberes e fazeres das culturas subalternizadas pela classe dominante. Segundo essa perspectiva, o trabalho evidencia as estratégias metodológicas de ensino concebidas e utilizadas no processo de formação da Companhia de Dança Robson Correia, ampliando ainda mais as possibilidades desse terreiro de formação e são trazidos os procedimentos das investigações cênicas nas obras “Homens de Ogum” e “O Leque de Oxum” na perspectiva da construção identitária e conceitual do Corpo Iaô. Dando continuidade, a investigação busca potencializar a ancestralidade africana nas terras baianas através das encruzilhadas entre Brasil e Togo. O trajeto do trabalho mostra a contribuição da Cia de Dança Robson Correia como Terreiro para a formação do negro na sociedade e em consequência do dançarino/artista na cena artística de Salvador. Para respaldar e referenciar esse estudo trago para volvar algumas e alguns Exúas e Exus: Siqueira (1998); Carvalho (2019); Almeida (2018); Brandão (2014); Gomes (2017); Falcão (2019); Sabino e Lody (2011); Conrado (2015); Eyin (2014), que no caminhar das suas estradas comem e deixam padês para que outras Exúas e outros Exús possam se alimentar, abrindo possibilidades da criação do Corpo Iaô. |