Cacos para uma poética do sentir: rastros criativos do espetáculo Cacos para um vitral – Grupo Oitão Cênico - Cariri/CE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Alves, Mauro Cesar
Orientador(a): Serrano, Leonardo Jose Sebiane
Banca de defesa: Feitosa, Maria Eneida, Moura, Gilsamara
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro
Programa de Pós-Graduação: Artes Cenicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26953
Resumo: Esta escrita trata-se de uma extensão criativa do Oitão Cênico, grupo fundado em fevereiro de 2009 na região do Cariri cearense e, desde sua gênese, desenvolve uma linha de pesquisa e criação em continuidade, denominada de Sentir: índice criativo de uma poética cênica, gerada através de convivências na grupalidade, na busca de um fazer artístico pautado pela experimentação. Uma aspiração a partir do questionamento: é possível criarmos uma obra cênica em que a circulação afetiva entre ator-atriz-performer e o público seja potencializada durante uma apresentação? O resultado dessa pesquisa foi o espetáculo Cacos para um vitral, encenação em aberto, construída de forma colaborativa, com a intenção de compartilhar com o espectador um espelhamento das contingentes sensibilidades de corpos em estado de constrangimentos pessoais e sociais. Essa abordagem nos possibilitou a descoberta de potencialidades cênicas, só possíveis a partir de uma metodologia calcada na intuição, experiência e afetividade, princípios estéticos vivenciados na criação e que posteriormente foram aprofundados e referenciados conforme discorro nesta escrita. Dessa forma, a pesquisa e criação do espetáculo se confundem com a própria constituição identitária do Oitão, pois tanto o primeiro, quanto o segundo são referenciais para o desenvolvimento de nossa busca enquanto indivíduos-artista. Portanto, a pesquisa tem o intuito de refletir a práxis embrionária de uma poética de grupo, utilizando-se como referencial teórico a Crítica de Processos de Cecília Salles.