Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Romero, Ramena Guerrieri Schleier |
Orientador(a): |
Gomes, Luiz César Corrêa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23638
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Resumo: |
O sistema de rifte Recôncavo-Tucano-Jatobá (SRRTJ) é um conjunto de bacias sedimentares que foi gerado a partir do rifteamento do Gondwana durante o Eocretáceo. Estruturado preferencialmente nos sentidos N/S e WSW/ENE, o SRRTJ é tido como um laboratório natural para estudos relacionados às estruturas rúpteis geradas durante o processo de extensão litosférica. A área de estudo está localizada na porção leste na sub-bacia de Tucano Central (SBTC) próxima aos municípios de Poço Verde e Cícero Dantas no estado da Bahia. Esse estudo tem como objetivo principal determinar a influência das grandes falhas na dinâmica dos fluxos gravitacionais. Tratase de uma abordagem detalhada da Formação Salvador, que são os conglomerados localizados na borda da falha Adustina, que foram depositados ainda no clímax do rifteamento, resultantes de altas taxas de subsidência mecânica. A partir de dados de campo das estruturas rúpteis e dos sentidos de paleocorrente, foi possível identificar os controles estruturais atuantes diretamente no transporte da massa conglomerática. Trata-se não somente de uma análise da falha de borda Adustina, mas também a relação dela com as demais grandes falhas locais e como elas desencadearam a movimentação dos sedimentos. Para a realização do trabalho foi necessário dividir a região estudada em três subáreas. Na primeira subárea (A1), observou-se que além da falha Adustina, a falha de transferência de Caritá, possui uma relação mais direta com o transporte da massa cujo sentindo de paleocorrentes é predominante para SW, em direção ao bloco baixo e contrário ao mergulho da falha. Na subárea 2 (A2), a falha de Duas Serras aparece como principal estrutura condicionante dos movimentos gravitacionais. Trata-se de uma falha de alívio que intercepta a falha de borda, e favorece o deslocamento dos sedimentos para SW, e para NW, sendo a última direção paralela ao trend da falha de Duas Serras, confirmando que falhas de alívio geram corredores favoráveis ao deslocamento dos sedimentos. Ainda na subárea 2, a junção do maior rejeito da falha de Adustina com o maior rejeito da falha de Duas Serras levam ao surgimento do maior baixo já documentado em bacias intracontinentais originadas pela tectônica extensiva, que é o baixo de Cícero Dantas. Na subárea 3, a estrutura mais importante passa a ser exclusivamente a falha de borda Adustina, que desenvolve um conjunto de falhas sintéticas em dominó diminuindo gradativamente a inclinação das demais falhas e facilitando a geração de rampas de revezamento para a circulação de sedimentos. Todos esses estudos foram associados com a análise das fácies de fan delta distal e proximal identificadas em campo. |