Uma história da relatividade restrita e cubismo: circulação de ideias na transição dos séculos XIX e XX.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Reis, Jakelyne Lima dos
Orientador(a): Silva, Indianara
Banca de defesa: Freire Junior, Olival, Moraes, Andreia Guerra de, Rocha, Gustavo Rodrigues, Silva, Indianara
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: em Ensino, Filosofia e História das Ciências
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30999
Resumo: A transição do final do século XIX para o início do século XX foi marcada por profundas mudanças na Ciência e na Arte. Tanto a relatividade restrita quanto o cubismo foram frutos de uma mesma época, e estavam imersas às mesmas circulações de ideias de tal período. A relatividade e o cubismo são, portanto, ápices de movimentos que provocaram rupturas de visões de mundo até então dominantes – um rompimento com o mundo clássico. De um lado, o cubismo surgiu com novos conceitos de representação no espaço pictórico. Foi um movimento artístico de vanguarda que surgiu em Paris na primeira década do século XX e que teve como um dos principais expoentes nas artes plásticas o espanhol Pablo Picasso. De outro, a teoria da relatividade restrita, proposta por Albert Einstein, surgiu modificando conceitos que perduravam por mais de 200 anos mantidos pela mecânica clássica e nos ofereceu uma nova forma de ver o mundo. Iremos discutir o modo pelo qual os ambientes culturais e intelectuais da transição do século XIX para o XX influenciaram tanto a relatividade restrita quanto o cubismo na construção de novas noções de espaço e tempo.