[pt] CARL EINSTEIN: POR UMA OUTRA LEITURA DE FORMA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ELENA MARIA O NEILL HUGHES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26166&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26166&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26166
Resumo: [pt] Poeta de vanguarda, historiador e teórico da arte, Carl Einstein (1885-1940) foi mediador cultural entre França e Alemanha, cofundador da revista Documents (1929) junto com George Bataille, Michel Leiris, Georges Wildenstein e George-Henri Rivière. Pertenceu ao círculo de Daniel-Henry Kahnweiler, conheceu Picasso, Braque, Gris e Léger. Uma compreensão do cubismo para além da pintura, uma história da arte como luta de experiências ópticas, espaços inventados e figurações e a reformulação de conceitos enraizados na tradição alemã são alguns aspectos que caracterizam seu pensamento. Por um lado, um cubismo que não remete à representação do objeto e sim a um processo visual e mental por parte do artista e do observador, no qual o objeto é o resultado desse duplo processo. Por outro, uma escrita engajada o leva a encerrar o Georges Braque (1934) com a frase o mito foi reintegrado ao real, e a poesia se torna o elemento originário da realidade. A reintegração do mito enquanto criação de realidade, e a poiesis, ação que transforma e da sentido ao mundo, são as alternativas introduzidas por Carl Einstein para uma arte, e uma história da arte, que não considere os objetos como reflexo do mundo exterior e sim como criadores do mundo exterior dos homens. O objetivo desta tese é acompanhar e analisar sua relação com a Kunstwissenschaft, assim como as transformações às quais submete os conceitos, para assim apreender a singularidade do seu pensamento.