Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Flávia Cristina Martins de
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Orientador(a): |
Siqueira, Domingos Sávio Pimentel |
Banca de defesa: |
Siqueira, Domingos Sávio Pimentel,
Silva, Antônio José Bacelar da,
Pereira, Fernanda Mota |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC)
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Departamento: |
Instituto de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35773
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Resumo: |
A globalização tem modificado o sujeito na contemporaneidade em uma velocidade ímpar. Este fenômeno de alcance mundial tem como um dos principais elementos desta engrenagem a língua inglesa, que possui o status de língua franca atual, tendo atingido uma proporção de falantes no planeta nunca vista anteriormente. (CRYSTAL, 2003; GRADDOL, 2006; KACHRU, 1992; RAJAGOPALAN, 2003; SIQUEIRA, 2008; 2011; JENKINS, 2006; 2007; SEIDLHOFER, 2011) A importância de se aprender inglês é indiscutível, porém ainda existem muitas dificuldades em relação ao seu ensino nas escolas de Educação Básica brasileiras. O interesse em conhecer os formadores dos professores de língua inglesa que irão atuar nestas instituições específicas pelo país foi a motivação para essa pesquisa. O aporte teórico utilizado para a realização deste trabalho traz aspectos relacionados à formação identitária, alicerçada em autores como Moita Lopes (2002, 2008), Hall (2006), Vygotsky (1984, 2010), Rajagopalan (2003), entre outros, e na teoria das representações sociais, embasadas nos estudos de Moscovici (2011), Jodelet (1989), Abric (1994), Dotta (2006), etc. O objetivo geral desta pesquisa é, portanto, conhecer quais são as representações sociais de formadores de futuros professores de língua inglesa. Os objetivos específicos são: a) analisar as representações dos formadores sobre o que é ser um professor formador de futuros professores de língua inglesa; b) descobrir a posição dos formadores em relação à sua contribuição no processo de formação dos futuros professores; c) investigar as dificuldades que esses formadores encontram no percurso deste processo e como lidam com elas; e d) investigar o conhecimento dos formadores sobre as competências e habilidades necessárias a um futuro professor de acordo com o que está descrito nos documentos oficiais, principalmente os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998; 2000) e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio. (BRASIL, 2006) Decidiu-se fazer uma pesquisa qualitativa, através de narrativas escritas. (CLANDININ; CONNELLY, 1990; LIMA, 2010; PAIVA, 2007, TELLES, 2002) Para isso foram coletadas dez narrativas de professores formadores do estado da Bahia. Na análise das narrativas, tomando como base as variáveis elencadas, os resultados apontaram que, para os respondentes, as representações sociais do ser formador de futuros professores de língua inglesa são desenvolver um papel social na sua atuação profissional, articular teoria e prática no fazer docente durante seu trabalho, sensibilizar os graduandos para a interculturalidade, além de preparar os futuros professores para a Educação Básica. A posição dos formadores em relação à sua contribuição no processo de formação dos futuros professores é visar uma boa preparação, objetivando em suas aulas certas ações, como, por exemplo: a sensibilização dos graduandos para a reflexão e a ação na prática docente, o diálogo entre a teoria e a prática, assim como a busca em contribuir para o desenvolvimento de uma consciência crítico-reflexiva nos novos professores, que prezem, entre outras coisas, por uma pedagogia crítica em diálogo com a educação linguística, e formadores que se antecipem nas possíveis dificuldades que os futuros professores possam enfrentar. Sobre os documentos oficiais, a proposta dos formadores é promover a discussão dos documentos e guiar os futuros professores para que construam suas próprias representações. Na investigação das dificuldades que esses formadores encontram no percurso do processo, destacaram-se a deficiência linguística dos alunos e o engessamento do currículo dos cursos de Letras, desvinculando as disciplinas teóricas da prática de sala de aula. |