[pt] REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DE INGLÊS EM AMBIENTE ESCOLAR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: JULIANA JANDRE BARRETO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52679&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52679&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52679
Resumo: [pt] O processo de ensino/aprendizagem de língua inglesa em contexto escolar tem sido avaliado como ineficiente pelos sujeitos envolvidos, a saber, professores, professores em formação e alunos, como apontam pesquisas recentes. Apesar de reconhecerem a importância desse idioma em suas vidas, tanto em âmbito pessoal quanto profissional, há uma crença que se perpetua no imaginário das pessoas, dentro e fora do ambiente escolar, de que a escola não é o local de se aprender uma língua estrangeira. Contudo, percebe-se que há uma crescente atenção a essa língua estrangeira pelas autoridades educacionais, como, por exemplo, a inserção desse componente curricular no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) em 2011. Sendo assim, esta tese buscou investigar as representações sociais de sujeitos (gestores, professores de inglês, professores de outras disciplinas e alunos) de duas escolas públicas (uma estadual e uma federal) sobre o processo de ensino/aprendizagem de inglês. A teoria das representações sociais desenvolvida por Moscovici (1961) é o principal referencial teórico da presente tese, que também considerou a perspectiva mais estrutural de tal teoria, denominada de teoria do núcleo central (ABRIC, 1976). Para o desenvolvimento da pesquisa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cada um dos 26 participantes. Após análise de conteúdo e do discurso dos participantes, essa pesquisa revelou as representações sociais nucleares e periféricas sobre o ensino/aprendizagem de inglês, assim como o posicionamento discursivo dos mesmos. Os resultados revelam que a língua inglesa é considerada importante, mas ainda é muito desvalorizada em ambiente escolar. Acredita-se que saber inglês é saber falar a língua, mas a habilidade de comunicação oral não é desenvolvida nas salas de aula. Conclui-se, portanto, que as representações sociais aqui elucidadas possam vir a informar políticas públicas, para que haja melhoria da qualidade desse ensino em contexto escolar.