Não existe correlação entre a circunferência da panturrilha e o tug na pessoa idosa em risco de fragilização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Neres, Luana de Jesus lattes
Orientador(a): Santos, Cléber Luz lattes
Banca de defesa: Trippo, Karen Valadares lattes, Pinheiro, Igor de Matos lattes, Santos, Cléber Luz lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação (PPGREAB)
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Reabilitação e Saúde (IMRS)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37280
Resumo: Introdução: As pessoas idosas em risco de fragilização estão em um processo transitório entre o envelhecimento ativo e a incapacidade funcional. Apresentam comumente quadros importantes de sarcopenia que é a perda de massa, força e função muscular. Esta deterioração pode ser distinta entre homens e mulheres, com repercussões diretas na capacidade funcional e no risco de quedas. Uma alternativa de baixo custo utilizada para identificar de forma indireta a massa muscular em idosos tem sido a medida da circunferência da panturrilha (CP). Estudos anteriores afirmaram que a CP pode ser utilizada como medida preditora da sarcopenia. Objetivo: Analisar se a medida da circunferência da panturrilha pode ser considerada preditora no risco de quedas quando comparada ao teste Time Up Go Test (TUG) em idosos homens e mulheres separadamente que estão em risco de fragilização. Metodologia: Foram analisados 227 prontuários de idosos considerados em risco de fragilização pelo Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional (IVCF-20). A coleta e a transcrição dos dados para um formulário digital foram feitas por 13 pesquisadores treinados. O valor da CP e o valor do TUG foram registrados na avaliação inicial. Os dados foram analisados como teste de Pearson para verificar a correlação entre CP e o TUG em homens e mulheres. Foi utilizado o teste t de Student para verificar se havia diferença na CP e no TUG entre homens e mulheres. Para análise foi considerando nível de significância de 0,05% utilizado o software estatístico SPSS V.22 para Windows. Resultados: Não houve correlação entre a CP e o TUG, tanto em mulheres (ρ= -0,002; p=0,976) quanto em homens (ρ= 0,094; p=0,461). Assim como não foi observado diferenças no risco de queda/TUG entre os sexos (t(227) = -0,180 p=0,857). A CP também não apresentou diferenças entre os sexos (t(227) = -0,013 p = 0,989). Conclusão: Não houve relação entre a CP e o TUG. A CP não deve ser utilizada isoladamente para inferir ou sugerir alterações no risco de queda de idosos em risco de fragilização, independente do sexo. Novas pesquisas com dados primários precisam ser realizadas para apoiar ou refutar os achados neste estudo.