O sincretismo na culinária afro-baiana: o acarajé das filhas de Iansã e das filhas de Jesus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Vagner
Orientador(a): Silveira, Renato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12689
Resumo: Esta dissertação buscou analisar as diferenças culturais e simbólicas da preparação e comercialização do acarajé, em Salvador-BA, levando em conta: por um lado, a venda pelas baianas adeptas do candomblé, e, de outro, a venda pelas seguidoras das igrejas neopentecostais. Para tanto, alguns aspectos foram enfatizados, como: os estudos sobre a cozinha afro-baiana, o trabalho das ganhadeiras no século XIX, a intolerância neopentecostal e o surgimento do “bolinho de Jesus”. A importância deste trabalho é colaborar para uma maior reflexão sobre as apropriações e ressignificações em torno do acarajé, e suas implicações no reconhecimento do Ofício das Baianas de Acarajé como bem cultural de natureza imaterial do Brasil. Durante a investigação, foi realizada uma pesquisa de campo com 70 baianas evangélicas e de candomblé, observando os processos de construção de identidades culturais e representações sociais. A análise se estendeu à relevância do acarajé no cotidiano da cidade de Salvador, bem como sua fixação no imaginário popular.