Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Campos, Lucas Ribeiro |
Orientador(a): |
Albuquerque, Wlamyra Ribeiro de |
Banca de defesa: |
Reis, João José,
Domingues, Petrônio José |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27214
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Resumo: |
A Sociedade Protetora dos Desvalidos foi a primeira associação civil negra do Brasil, instalada em 1851 e regulamentada pelo governo em 1861. De acordo com seu estatuto de 1874 e reiterado em 1894, a associação admitia como sócios efetivos “todos os cidadãos brasileiros de cor preta”, com o objetivo de auxiliá-los na doença, invalidez, prisão, velhice e, até mesmo, após a morte, através de um funeral digno. Proporcionava também pensões aos familiares dos sócios e supervisionava a educação dos órfãos. Esta dissertação tem como objetivo principal entender como os trabalhadores livres de cor, associados a SPD, constituíram naquele espaço uma noção de solidariedade e pertencimento racial, que atendessem às suas demandas nas últimas décadas do século XIX, como acesso à cidadania, educação e ajuda mútua. Em um contexto de crise do escravismo, com a efervescência dos movimentos abolicionistas no Brasil, principalmente nas décadas de 1870 e 1880, procuro entender qual era o lugar da SPD nessa conjuntura. Para isso, utilizei como fontes principais os documentos do Arquivo da Sociedade Protetora dos Desvalidos (ASPD), como atas, estatutos, relatórios, demonstrativos financeiros, pedidos de inscrição, bem como solicitações de socorro, pensão e aposentadoria. |