Raça, gênero e nação na Bolívia através da obra de Antônio Diaz Villamil (1922- 1948)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Matos, Tácio Alves de Lima lattes
Orientador(a): Mata, Iacy Maia lattes
Banca de defesa: Mata, Iacy Maia lattes, Costa, Iraneidson Santos lattes, Aras, Lina Maria Brandão de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36883
Resumo: A pesquisa analisa as narrativas sobre raça na Bolívia na primeira metade do século XX, no período anterior à Revolução de 1952, por meio das obras do boliviano Antônio Díaz Villamil; autor que, além de ser um reconhecido literato, foi um atuante gestor da Educação Pública boliviana. Villamil introduziu em seus textos um discurso de gradação racial entre criollos, indígenas e mestiços. Enquanto integrante do Governo, participou dos esforços nacionais e transnacionais para elaboração de planos de inclusão dos povos indígenas no Estado nacional. Tanto na ficção de Villamil quanto na experiência social boliviana, o nacionalismo é projetado e proposto como uma ferramenta capaz de fomentar a coexistência pacífica entre grupos subalternos e a elite branca local. Essa realidade social é reproduzida com verossimilhança nas obras do autor – especialmente em La ninña de sus ojos de 1948-, habilitando-as enquanto fonte e fornecedoras de pautas para o debate político do seu período de produção e lançamento. Além das novelas produzidas por Villamil, para compor o estudo do contexto histórico e social, foram utilizados periódicos publicados na década de 1940, atas e boletins que registram encontros entre chefes de estados e intelectuais.