Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Natanael Conceição |
Orientador(a): |
Alves, Rita de Cássia Dias Pereira |
Banca de defesa: |
Queiroz, Delcele Mascarenhas,
Santos, Georgina Gonçalves dos,
Jesus, Marta Lícia Teles Brito de |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30828
|
Resumo: |
A pesquisa visa compreender como se dá a pregnância das Políticas Afirmativas através das atividades de ensino-formação, pesquisa e extensão da UFRB, isto é, como se dá a orientação da política institucional da UFRB e as interfaces das políticas afirmativas a partir das experiências estudantis. Com a finalidade de sustentar a defesa, afiliei-me ao campo teórico das narrativas de vida-formação, identidade e diferença, pertencimento e permanência no ensino superior entrelaçando-os para responder às intenções deste estudo. A pesquisa se insere no campo da Etnopesquisa, sendo uma Etnopesquisa Implicada e Multirreferencial, de cunho fenomenológico, qualitativo, que tem implicação direta com os estudos no campo da história de vida-formação, e com o campo da complexidade e multirreferencialidade. Nas considerações, a partir da colaboração de oito estudantes-bolsista inseridos nos grupos de pesquisa, extensão e ensino-formação, reúno elementos proeminentes das falas destes, cruzadas às experiências do pesquisador e da teoria para avaliar os avanços das políticas afirmativas na UFRB, bem como os pontos de fragilidades e caminhos à potencialização da pregnância das Políticas Afirmativas. A pesquisa demonstrou os rumos que estão sendo apontados, no que pesa considerar a crise política e econômica para a educação superior, os/as estudantes defendem que a universidade do seu tempo é uma universidade inclusiva, diversa, diversificada e que busca a equidade. Para tanto, defendo que essa política que afirma e defende o lugar das diferenças deve estar presente pregnante nas políticas institucionais de assuntos estudantis, tanto quanto nos currículos, nos projetos, programas de ações de pesquisa e extensão, na gestão administrativa e acadêmica, e no debate amplo sobre permanecer e ter o direito ao reconhecimento afirmativo de suas condições e identidades sociohistóricas, e assim construir o êxito acadêmico, a emancipação e a cidadania. |