Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lisboa, Rosélia Rodrigues dos Santos |
Orientador(a): |
Mendes, Vera Lúcia Peixoto Santos |
Banca de defesa: |
Ribeiro, Elizabeth Matos,
Oliveira, Thereza Cristina Bastos Costa de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
NPGA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24270
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Resumo: |
Esse estudo objetiva analisar as estratégias de implementação da Política de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas nos Institutos Federais Brasileiros. Para tanto, foi realizada revisão teórica sobre políticas públicas, análise de políticas públicas e políticas para a educação inclusiva, assim como pesquisa de campo com aplicação de questionários aos coordenadores de 29 Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEs), análise documental dos marcos regulatórios sobre educação inclusiva, do Programa de Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (TECNEP), dos regulamentos dos NAPNEs e demais documentos que fundamentaram suas formulações. Os dados qualitativos foram analisados mediante análise de conteúdo e os quantitativos por meio de escala Likert e frequências simples. Os resultados indicam que os NAPNEs são a estratégia de implementação da Política de Atendimento Educacional Especializado (AEE) nos Campi dos Institutos Federais. Os principais obstáculos apresentados pelos Coordenadores dos NAPNEs ao desenvolverem seu trabalho no Núcleo são falta de: recursos, formação/capacitação e dedicação exclusiva; resistência de servidores (professores e técnicos) ao trabalho do NAPNE, não colaboração da parte de alguns docentes, desinteresse no trabalho do NAPNE; pouca sensibilização da comunidade escolar e de apoio dos gestores; escassez de servidores; estrutura física e organizacional inadequadas e desinteresse institucional. Isto posto, concluise que apesar de existir a estratégia de implementação da Política de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas, o trabalho dos NAPNEs necessita ser valorizado, o AEE e suas regulamentações necessitam incorporar as especificidades requeridas por este tipo de política, além de disponibilizar recursos financeiros e humanos e, principalmente, investir na qualificação dos servidores em matéria de inclusão. |