Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Roriz, Anna Karla Carneiro |
Orientador(a): |
Passos, Luiz Carlos Santana |
Banca de defesa: |
Santos, Raquel Rocha dos,
Medeiros, Jairza Maria Barreto,
Cortes, Elvira Barbosa,
Pitanga, José Francisco,
Netto, Raquel Simões Mendes |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Medicina e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24193
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Resumo: |
RESUMO Há poucos estudos recentes que avaliaram a relação dos indicadores clínicos antropométricos com a gordura visceral, sobretudo com os índices derivados da circunferência da cintura e do diâmetro abdominal sagital, além do Índice de adiposidade Visceral (IAV) e o Produto de Acumulação Lipídica (PAL) em comparação a tomografia computadorizada (TC). Este estudo objetivou avaliar o desempenho de indicadores clínicos antropométricos na detecção da gordura visceral. Métodos: Estudo transversal composto por 200 indivíduos acima de 20 anos, alocados por conveniência para inclusão equitativa por sexo, idade e massa corporal, determinada pelo Índice de Massa Corporal específico para cada grupo etário. Foi realizado no Hospital Universitário e na Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia. Variáveis: Razão Cintura Altura (RCA), Razão cintura coxa (RCCx), Índice Diâmetro abdominal (DAS/Coxa), Índice Diâmetro do abdômen altura (DAS/Altura), Índice de Conicidade (IC), Produto de Acumulação Lipídica (PAL) e Índice de adiposidade Visceral (IAV). A área de tecido adiposo visceral (TAV) foi quantificada pela tomografia computadorizada (TC). Resultados: Houve alta correlação (r>0,70) entre a área de TAV e a maioria dos indicadores clínicos antropométricos (p£ 0,001). A RCA, o DAS/ Altura e o IC mostraram áreas sob a curva ROC acima de 0,80. As maiores AUC do PAL e IAV foram apresentadas pelos idosos com áreas de 0,88 e 0,83 nos homens e de 0,80 e 0,71 (p£ 0,05) nas mulheres, respectivamente. Os pontos de corte do IC foram de 1,30 nos idosos, em ambos os sexos, com sensibilidade ³ 92,0%, o PAL variou de 26,4 a 37,4 nos homens e de 40,6 a 44,0 nas mulheres e o IAV foi de 1,24 a 1,45 (sens ³ 76,9%) nos homens e de 1,46 a 1,84 nas mulheres. Conclusão: Tanto os indicadores antropométricos quanto o PAL e IAV apresentaram elevada acurácia na discriminação da obesidade visceral. Esses indicadores mostraram melhor desempenho para estimarem a área de TAV de risco, sem necessidade de medi-la pela tomografia computadorizada. Palavras chaves: antropometria, tomografia computadorizada, tecido adiposo visceral, obesidade visceral. |