Capital social e humano e a produção científica: um estudo sobre redes sociais de conhecimento em uma universidade pública brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Freitas, Elizabeth Jorge da Silva Monteiro de
Orientador(a): Quintella, Rogério Hermida
Banca de defesa: Cabral, Sandro, Bruni, Adriano Leal, Souza, Marcelo Embiruçu de, Castro, Miguel Angel Rivera, Kirschbaum, Charles
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Administração
Programa de Pós-Graduação: NPGA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24049
Resumo: Este estudo parte do pressuposto de que a diferença no resultado alcançado pelos programas de pós-graduação na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é influenciada pelo comportamento das redes de colaboração científica dos seus pesquisadores. Supõe-se também que o desempenho dessas redes, aqui mensurado por sua produção científica, é resultado da socialização do conhecimento (capital social) e das características individuais dos seus pesquisadores (capital humano).Reconhecendo que, no campo científico, existe uma relação muito próxima entre resultados, desempenho das redes, capital social e capital humano, buscou-se entender, à luz de conceitos relacionados à Análise de Redes Sociais (ARS) e por meio de modelos econométricos, em que medida o capital social, em suas dimensões – individual e grupal - explica o desempenho das redes de colaboração científica dos programas de pósgraduação. Para tanto, foram escolhidos dois programas – Química e Física – da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que apresentam afinidades epistemológicas – embora tenham alcançado diferentes resultados, nas últimas quatro avaliações CAPES.Para a formação das redes, foram coletados, na Web of Science, 898 artigos publicados pelos 63 pesquisadores dos programas que foram avaliados pela CAPES, no período de 1998 a 2009. Para o capital social e humano, foram escolhidos 08 indicadores. Diante das evidências obtidas e de modo abrangente, concluiu-se que é possível indicar a existência de uma relação positiva entre o capital social e o desempenho das redes de colaboração científica de pesquisadores, aqui mensurado por meio do indicador de produção científica,e que há indícios de que o melhor resultado alcançado pelo Programa de Química na avaliação CAPES está relacionado ao comportamento das suas redes de colaboração – nas quais se percebeu uma tendência à formação de capital social em grupo, com forte influência do comportamento individual de seus pesquisadores.