Aprendizado e desenvolvimento da improvisação da clarineta no choro: estudo realizado com quatro clarinetistas brasileiros da atualidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Eduardo
Orientador(a): Barbosa, Joel
Banca de defesa: Cantão, Jacob, Freitas, Marcos Flávio, Nascimento, Joatan
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Música da Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Música da Universidade Federal da Bahia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30746
Resumo: O presente trabalho discorre sobre como clarinetistas têm aprendido e desenvolvido a improvisação no choro. Foi investigada, através de entrevistas e utilizando a metodologia de pesquisa “história de vida”, a forma pela qual quatro clarinetistas aprenderam e desenvolveram a improvisação dentro de suas práticas musicais no choro. Estes são clarinetistas brasileiros da atualidade com vasta experiência, reconhecimento e atuações, tanto no Brasil como no exterior. A análise dos dados obtidos, por meio das respostas recebidas e transcritas, tornou possível o levantamento de pontos comuns no que tange às principais características de seus aprendizados musicais, bem como dos materiais desenvolvidos e utilizados por eles no estudo da improvisação no choro durante diferentes etapas de suas vidas. Como resultado do estudo, constatou-se que todos cresceram dentro de um ambiente musical ativo e que a prática musical em grupo, a audição, a memorização, a transcrição e tocar e improvisar com gravações foram atividades amplamente utilizados por eles. Além disso, esses clarinetistas indicaram, para o aprendiz de improvisação, o estudo da harmonia, do contraponto e de instrumentos de percussão. Também alertaram para a necessidade de se ter um bom domínio técnico do instrumento com o intuito de transferir toda a sua criatividade musical para ele durante o ato da improvisação. Por fim, enfatizaram que os aprendizes na arte do improviso no choro devem ser frequentadores assíduos das rodas e encontros de chorões, tanto assistindo como também tocando. Concluímos que as habilidades em improvisar no choro adquiridas por eles foram, na verdade, fruto de diversos fatores sociais e educacionais, e não apenas de um treinamento específico com esse propósito.