Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cezar, Iasmim de Oliveira
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Orientador(a): |
Pires, Maria de Fátima Novaes
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Banca de defesa: |
Pires, Maria de Fátima Novaes
,
Slenes, Robert Wayne Andrew
,
Santos, Paulo Henrique Duque
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História (PPGH)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35000
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Resumo: |
Esta dissertação analisa o funcionamento do sistema de redistribuição de escravizados africanos e crioulos para os sertões da capitania da Bahia, durante a segunda metade do século XVIII. Por meio da análise de um conjunto de guias de passaportes que abarcam as remessas de cativos comercializados da Cidade da Bahia (Salvador) para o mercado interno da América lusa, este estudo busca entender como era realizado o abastecimento dos mercados negreiros presentes no interior da Bahia através do processo de redistribuição operacionalizado por múltiplos agentes comerciais. Percorrendo os principais roteiros sertanejos (agentes ocasionais e regulares) ou encaminhando levas de cativos (comerciantes da praça mercantil baiana), tais agentes eram incumbidos pela execução de pequenos empreendimentos responsáveis pela transferência de expressivas somas de escravizados para os sertões da Bahia setecentista. Com isso, a partir da análise dos registros de passaportes datados de 1752-1772 e 1778-1798, das séries documentais existentes para o período, juntamente com o acesso à base de dados transatlantic slave trade, é objetivo deste estudo compreender a redistribuição como uma extensão do comércio transatlântico de escravizados, atentando-se especialmente, para a atuação dos agentes mercantis, encarregados por conectar os sertões da Bahia ao sistema mercantil escravista atlântico através do comércio interno, aqui entendido como a última rota atlântica. |