Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
ROCHA, Aline Pereira |
Orientador(a): |
SILVA, Barbara-Christine Nentwig |
Banca de defesa: |
SILVA, Barbara-Christine Marie NentwiG |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19904
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Resumo: |
RESUMO A compreensão da rede urbano-regional pressupõe não somente a análise dos núcleos que a compõem, mas, primordialmente, das relações e funções, cujos grau e intensidade refletem a sua coesão e importância no âmbito regional. Para tal, torna-se imprescindível à implantação e manutenção de uma rede de transportes que cumpra eficientemente a sua função como um sub-sistema fundamental para a sustentabilidade organizacional do sistema regional. É neste ponto em que está centrada a ênfase da pesquisa quando objetiva analisar a rede de transporte aéreo no Estado da Bahia como elemento fundamental para o seu desenvolvimento e inserção nos cenários nacional e internacional, partindo de uma abordagem centrada no enfoque sistêmico, com essência na Teoria Geral dos Sistemas na Análise das Redes Geográficas, e estrutural a partir da aplicação da Teoria dos Grafos. Enfoque este que tem como principal ponto de questionamento o atendimento aos organismos (as regiões) constituídos no território baiano, cuja dinâmica sócio-espacial justifique a implantação de atividades desse setor, tecnologicamente especializado e extremamente dependente de constantes investimentos e, conseqüentemente, de uma demanda que a justifique, ou seja, um setor altamente seletivo e ainda segregador do ponto de vista do social como um todo integrado. Assim, considerando a espacialização das ligações aéreas diretas (sem escalas e conexões) e os problemas de acessibilidade e interação sócio-espacial advindos das dificuldades ou impossibilidade de movimentação pelo espaço e, assim dizendo, a sua “apropriação” por meio do direito ao uso, constata-se que, apesar da importância do Estado, os desequilíbrios regionais internos não permitem uma real inserção na dinâmica nacional. A integração sócio-espacial de seus centros mais dinâmicos e a busca pela inserção das economias marginais é o caminho mais racional e o primeiro passo para a sua estabilização e desenvolvimento econômicos. Tanto no cenário nacional quanto no internacional, a posição de subordinação da região é bem caracterizada e definida pela história de sua evolução. A importância dessa subordinação política e econômica é tal, que o Estado tem como área de influência direta da rede de transporte aéreo apenas os Estados limítrofes, ao Norte, os demais Estados da Região Nordeste (região em que a Bahia conseguiu se consolidar como liderança) e, ao Sul e Sudeste, os Estados de São Paulo, Minas e Rio de Janeiro, cuja relação é, como mencionada anteriormente, de dependência. Em resumo, a influência da Bahia está basicamente no Nordeste, nas relações com suas mais importantes cidades, especificamente as capitais. |