Percepção de risco, estratégias de enfrentamento e consumo de bebidas alcoólicas durante a pandemia da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Conceição, Jônatas Reis Bessa da lattes
Orientador(a): Abreu, José Neander Silva lattes
Banca de defesa: Abreu, José Neander Silva lattes, Alchieri, João Carlos lattes, Paula, Jonas Jardim de lattes, Barros, Leonardo de Oliveira, Alves, Rauni Jandé Roama
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI) 
Departamento: Instituto de Psicologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36952
Resumo: Objetivo: A presente tese de doutoramento teve por objetivo avaliar e estimar um modelo de relações entre os domínios cognitivos e emocionais da percepção de risco, estratégias protetivas e de autoproteção em coping, consumo de bebidas alcóolicas como estratégia de coping, uso abusivo de álcool, depressão, impulsividade, estresse e ansiedade de adultos brasileiros, durante o período de pandemia. Métodos: o estudo foi dividido em duas partes: na primeira foram desenvolvidas e validadas 3 escalas (percepção de risco, coping e consumo de álcool durante a pandemia), na segunda foi estimada uma análise de redes entre as variáveis. Resultados: as três escalas desenvolvidas apresentaram evidências psicométricas relacionadas ao conteúdo, estrutura interna, com variáveis externas e índices de fidedignidade dentro do esperado, aumentando a probabilidade de se fazer inferências dos resultados obtidos a teoria dos construtos avaliados e suas estabilidades de escore. Observou-se relações fracas (<30), moderadas (>30) e fortes (>50) entre variáveis de saúde mental, sociodemográficas, coping, consumo de bebidas alcóolicas e percepção de risco sobre a covid-19. Discussão/Conclusão: constatou-se que as variáveis ligadas à saúde mental (especificamente: depressão, estresse e ansiedade) apresentaram maior centralidade (em termos de força, proximidade e intermediação) na rede de relações entre variáveis, sendo estes pontos chaves para possíveis intervenções em futuras pandemias, buscando assim promover estratégias adaptativas de coping e evitando um consumo mal-adaptativo e/ou abusivo de bebidas alcóolicas.