Diferentes proporções entre volumoso e concentrado em dieta a base de silagem de cana-de-açucar para caprinos e ovinos em crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Freitas, Lívio Emanuel Mascarenhas lattes
Orientador(a): Santos, Stefanie Alvarenga
Banca de defesa: Santos, Stefanie Alvarenga, Tosto, Manuela Silva Libânio, Sampaio, Cláudia Batista
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZOO)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40115
Resumo: Objetivou-se avaliar o efeito de dietas de alto concentrado na alimentação de cordeiros e cabritos confinados sobre consumo, digestibilidade dos nutrientes, balanço de compostos nitrogenados, síntese de proteína microbiana, comportamento ingestivo, desempenho e características físico – químicas da carne. O experimento teve 60 dias de duração, precedidos de 14 dias para adaptação às instalações e ao manejo diário. Foram utilizados 14 cordeiros Santa Inês x Dorper e 14 caprinos Boer, com aproximadamente 120 dias de idade e peso corporal médio de 20 kg, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 2 x 2 (duas relações concentrado: volumoso e duas espécies). Através de casualização, os animais foram distribuídos em dois tratamentos, com sete repetições cada. As dietas experimentais compostas de (fubá de milho, farelo de algodão, ureia, mistura mineral e silagem de cana de açúcar como fonte volumosa), sendo que o tratamento T1 foi ofertado na proporção 40:60 e o T2 na proporção 20:80 (V:C), respectivamente. A relação V:C 20:80 proporcionou maior consumo de matéria seca (CMS). Espécie ovina também apresentou consumo de MS, MO, FDN e MOd maior que os animais da espécie caprina (P<0,05). A digestibilidade da MS, MO, PB e EE foram superiores para a espécie caprina. Observou-se efeito da interação (P<0,05) entre os fatores Espécie e Dieta sobre o N ingerido, N urinário, N absorvido e N retido. Animais alimentados com 20:80 apresentaram número inferior de registros de ruminação e maior para o ócio e aumentou (P<0,05) a eficiência de ingestão e de ruminação da MS. O peso final e o ganho médio diário foram superiores para espécie ovina, e para os animais alimentados com dietas 20:80, onde apresentaram maiores rendimentos em kg de carne, circunferência de perna, largura de tórax, largura de garupa, perímetro do tórax e perímetro da garupa quando comparados aos caprinos (P<0,05). O fator espécie influenciou todos os parâmetros avaliados na análise sensorial, sendo que a carne oriunda da espécie caprina recebeu as maiores notas para sabor, maciez, suculência, odor e aceitação (P<0,05). A espécie ovina apresentou carne com maior umidade, menor proteína bruta e maior extrato etéreo (P<0,05). As oncentrações médias de AGS foram maiores para espécie caprina e dieta 40:60. AGMI apresentaram maiores médias para espécie ovina, os AGPI apresentaram maiores médias para espécie caprina dentro da mesma dieta.