Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sacramento, Beatriz Café
 |
Orientador(a): |
Pacheco, Moreno Laborda
 |
Banca de defesa: |
Pacheco, Moreno Laborda
,
Aguiar, Lielva Azevedo
,
Negro, Antonio Luigi
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História (PPGH)
|
Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35667
|
Resumo: |
Entre o fim do século XIX e início do século XX, diante de um aumento populacional expressivo, as elites de Feira de Santana buscavam por transformações urbanas a fim de fortalecer o comércio local. Os ideais de novo, moderno, de progresso e de civilidade foram acionados por elites que desenharam a cidade de acordo com seus interesses, tendo como base os padrões estéticos europeus e estadunidenses, para que fosse mantido e garantido seu poder. Para isso, as elites feirenses ocuparam diversas esferas sociais e instituições, dentre elas as sociedades filarmônicas, a Santa Casa de Misericórdia, os jornais locais, os grêmios dramáticos, a sociedade de tiro e o cinema local, representado na maior parte do tempo do recorte temporal deste trabalho pelo Teatro/Cineteatro Sant’Anna. Com base nessa premissa, este estudo busca compreender como se deu a relação entre as elites e o cinema em Feira de Santana. O recorte temporal foi definido entre os anos de 1912 e 1938, partindo de uma querela entre dois conselheiros municipais (Quintiliano Martins, coronel, e Celso Valverde Martins, major e negociante) ocorrida dentro do até então Teatro Sant’Anna, durante uma sessão de cinema, e se encerra um ano após o lançamento do Código de Posturas que, em 1937, buscava repaginar a cidade dali em diante. |