Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Sena, Patrícia Mota |
Orientador(a): |
Silva, Elizete da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós- Graduação em História da UFBA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10883
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Resumo: |
Em sintonia com o processo de Restauração Católica que mobilizou o episcopado nacional na primeira metade do século XX, o Arcebispo da Bahia D. Augusto Álvaro da Silva (1925-1968) buscou empreender reformas nas associações seculares com intuito de submetêlas ao controle eclesiástico nos seus aspectos temporais e religiosos. A reforma do Recolhimento do Senhor Bom Jesus dos Perdões configurou um exemplo singular de intervenção. Em visita ao recolhimento na Semana Santa do ano de 1936, D. Augusto destituiu a Madre Regente, transferindo a direção do Educandário do Sagrado Coração de Jesus, que funcionava anexo ao Recolhimento, para a Congregação de Nossa Senhora dos Humildes. Recusando-se a acatar a sua demissão, irmã Maria José deu origem a um processo judicial que transcorreu por alguns anos nas justiças estadual e federal. Ao nos debruçarmos sobre este episódio, buscamos compreendê-lo imerso em uma conjuntura de transformações políticas, religiosas e sociais, na qual se procurava redefinir os limites da ação pastoral no que dizia respeito aos assuntos temporais e espirituais. |