O CRAS como um modelo territorial de gestão social: proposta de um sistema de avaliação e monitoramento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Glória, Ana Caroline Menezes da lattes
Orientador(a): Boullosa, Rosana de Freitas
Banca de defesa: Rodrigues, Roberto Wagner da Silva, Boullosa, Rosana de Freitas, Borges, Maria Elizabeth Santana, Ribeiro, Elizabeth Matos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
Departamento: Escola de Administração
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35526
Resumo: Esta dissertação busca discutir os desafios de gestão que o modelo do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) carrega consigo, a partir da sua interpretação como um modelo territorial de gestão social, com o objetivo de contribuir com a recente discussão sobre a implementação e êxito de tal modelo. Os primeiros CRAS foram implantados em 2003 e, hoje, as mais de 5000 unidades distribuídas pelo País são responsáveis por implementar nacionalmente as diretrizes da proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social, aprovado em 2005. Para subsidiar a discussão proposta, busca-se reconstruir o processo de criação do modelo CRAS, destinando uma particular atenção à Lei Orgânica da Assistência Social, identificar os seus pontos de inovação, interpretá-lo como modelo territorial de gestão social e apresentar e discutir seus principais desafios a luz da interpretação proposta e utilizando os CRAS da Região Metropolitana de Salvador como laboratório de discussão e análise. A partir desta abordagem, emergem quatro desafios de gestão que se articulam em torno da compreensão do CRAS como: (a) articulador da multiplicidade de objetivos sociais concernentes a um mesmo território; (b) coordenador de novos processos cognitivos e relacionais; (c) avaliador e capacitador de suas próprias ações e recursos; e (d) lócus de atividade política. Em seguida foi proposta uma dimensão qualitativa para somar às dimensões quantitativas do Censo CRAS já existente com a participação dos usuários, técnicos e coordenadores de CRAS.