Produção de Anticorpos Monoclonais para o Norovírus Humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Nayara de Sá
Orientador(a): Sardi, Silvia Inês, Campos, Gubio Soares
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12577
Resumo: O Norovírus (NoV), considerado uma das maiores causas de gastrenterite aguda não-bacteriana, é um vírus eliminado em pouca quantidade nas fezes e não cultivável em células, o que dificulta a obtenção de antígeno para produção de anticorpos monoclonais (AcM). Este trabalho propõe a obtenção desse antígeno diretamente de fezes, com uma metodologia de semi-purificação viral, através de filtrações esterilizantes e precipitação com polietileno glicol (PEG). O NoV precipitado com PEG manteve a sua antigenicidade, oferecendo excelentes condições para a produção e obtenção de seis AcM. Os AcM foram caracterizados pela técnica de Western Blot, onde foi demonstrada uma forte reatividade com uma banda de 60KDa, compatível com a proteína viral VP1, principal proteína que forma o capsídeo. Os AcM também foram capazes de detectar o vírus em amostras fecais coletadas de pacientes com gastrenterite aguda, utilizando-se a técnica de Dot-blot. O Dot-blot, quando comparado ao RT-PCR, padrão ouro para o diagnóstico do NoV, apresentou uma sensibilidade de 74% e especificidade de 47%. Este trabalho demonstra que os AcM reagiram fortemente com a proteína viral VP1 e que podem ser úteis na detecção do NoV nas fezes através da técnica de Dot-blot. Novos estudos devem ser realizados para verificar o potencial uso desses AcM para o diagnóstico do NoV.