Diferenças entre crianças com infecção respiratória aguda grave com ou sem infecção por SARS-CoV-2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lorenzo, Vivian Botelho lattes
Orientador(a): Carvalho, Cristiana Maria Costa Nascimento de lattes
Banca de defesa: Carvalho, Cristiana Maria Costa Nascimento de lattes, Pinto, Maria Isabel de Moraes lattes, Sáfadi, Marco Aurélio Palazzi lattes, Camargos, Paulo Augusto Moreira lattes, Brandão, Heli Vieira lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Ciências da Saúde (POS_CIENCIAS_SAUDE) 
Departamento: Faculdade de Medicina da Bahia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38116
Resumo: Objetivo: Comparar características clínicas e desfechos em crianças com infecção respiratória aguda grave (IRAG) com ou sem infecção por SARS-CoV-2 internadas em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Métodos: Para este estudo de coorte retrospectivo, foram avaliados todos os pacientes <17 anos admitidos com IRAG em uma UTIP, em Salvador, Brasil. A investigação da infecção por SARS-CoV-2 foi realizada por PCR de transcrição reversa em tempo real. Dados clínicos, achados físicos na admissão e desfecho foram registrados. Os pacientes foram categorizados com ou sem infecção por SARS-Cov-2. Os desfechos foram óbito e ventilação mecânica invasiva (VMI). Resultados: Foram incluídos 210 pacientes, cuja idade mediana foi de 2,8 anos (IQR: 7,1 meses–6,2 anos). A VMI foi utilizada em 33 (15,7%; IC 95% 11,3%- 21,1%) pacientes. Oito (3,8%; IC 95% 1,8%-7,1%) pacientes morreram. 62 pacientes (29,5%) testaram positivo para SARS-CoV-2. Sexo masculino (67,7% vs. 52,7%, P = 0,045) e doença falciforme (6,5% vs. 0%, P = 0,007) foram associados à infecção por SARS-CoV-2. A sibilância na admissão foi mais comum em pacientes sem infecção por SARS-CoV-2 (38,5% vs. 21,0%, P = 0,01). VMI foi mais frequente entre os pacientes com infecção por SARS-CoV-2 (25,8% vs. 11,5%, P=0,009), assim como óbito (8,1% vs. 2,0%, P=0,05). Conclusão: Crianças com IRAG por SARS-CoV-2 precisam de VMI com mais frequência em relação àquelas sem infecção por SARS-CoV-2.