Palma Forrageira in natura na nutrição de suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Grimaldi, Amanda Bastos lattes
Orientador(a): Faveri, Juliana Cantos de
Banca de defesa: Faveri, Juliana Cantos de, Bonaparte, Talita Pinheiro, Garcez Neto, Américo Froes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZOO)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40325
Resumo: Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes níveis de inclusão da palma forrageira cv. Gigante in natura na nutrição de suínos nas fases de crescimento e terminação sobre o desempenho zootécnico, as medidas biométricas e avaliar a viabilidade econômica das dietas. O experimento foi conduzido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano campus Guanambi, na Bahia. Foram utilizados dezoito suínos mestiços (Landrace x Large White x Duroc x Pietrain), machos castrados e fêmeas, com cerca de 76 dias de idade e peso inicial médio de 32,4 kg. Dois animais foram alojados, aleatoriamente, em baias providas de comedouros e bebedouros. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, composto por três tratamentos (0%, 15% e 30% de inclusão de palma forrageira in natura) e três repetições, sendo a baia a unidade experimental. As dietas, isoproteicas e isoenergéticas, foram formuladas de acordo com as exigências propostas por Rostagno et al. (2017), e fornecidas quatro vezes ao dia, sendo as sobras e o fornecido pesados diariamente para garantir o regime alimentar ad libitum. O período experimental teve duração de 75 dias e foi dividido em fases, crescimento I, crescimento II e terminação. No primeiro dia experimental e no final de cada fase os animais foram pesados, a fim de estimar o desempenho zootécnico, e no último dia experimental foram realizadas as mensurações das medidas biométricas de cada animal. A viabilidade econômica foi avaliada a partir do custo da ração por quilograma de peso vivo ganho, índice de eficiência econômica e índice de custo. Os dados obtidos foram analisados utilizando contrastes ortogonais e foi realizada análise de correlação entre as medidas biométricas e o peso final dos animais, sendo as análises realizadas com o programa SAS (9.4), considerando 5% de probabilidade do erro tipo I. A inclusão de palma forrageira não influenciou (p>0,05) as medidas de conversão alimentar e de eficiência alimentar em nenhuma das fases experimentais. Houve diferença significativa (p<0,05) nas medidas de linha dorso lombar e perímetro torácico ao comparar os tratamentos com 15% e 30% de inclusão da palma forrageira, sendo os maiores valores observados no nível de 15%. A medida de perímetro torácico apresentou correlação forte (r=0,77) com o peso final dos animais. A viabilidade econômica variou de acordo com a fase experimental, sendo o nível de 0% o mais viável para o crescimento I, o nível de 15% mais viável para o crescimento II e de 30% mais viável para a terminação, e o nível de 15% de inclusão se apresentou mais viável para o período total.