Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Flávia Silva
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Orientador(a): |
Pires, Carlos Augusto de Moraes |
Banca de defesa: |
Pires, Carlos Augusto de Moraes,
Lima, Sirlene Barbosa,
Virgens, Cesario Francisco das,
Silva, Caio Luis Santos,
Simonelli, George |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Quimica (PPEQ)
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38990
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Resumo: |
O presente trabalho estuda os efeitos da compostagem nas características químicas do bio-óleo produzido pela pirólise de resíduo de sisal. Três sistemas foram compostados com proporções de resíduo de sisal em relação ao pó de fibra de sisal de 100:0, 90:10 e 75:25. Os sistemas apresentaram reduções de 33 a 48% nos extrativos, de 70 a 80% na hemicelulose e de 80 a 90% na celulose após a compostagem. Um aumento no teor de lignina foi observado em todos os sistemas. A pirólise dos sistemas compostados foi realizada a 450 e 550 °C. Em ambas as temperaturas, esse processo foi seletivo na produção de grande concentração de hidrocarbonetos (> 160% de aumento), principalmente alcanos e alcenos, reduzindo as concentrações de cetonas, aldeídos e fenólicos (> 50%) e eliminando ésteres, furanos e ácidos acéticos para biomassas compostadas. A temperatura mais elevada favoreceu a produção de aromáticos e hidrocarbonetos cíclicos a partir da pirólise das amostras compostadas. Além desses resultados, a compostagem ajudou a reduzir as espécies oxigenadas do bio-óleo de 44% a 75% nas temperaturas mais baixas e ~69% nas temperaturas mais altas. Esses resultados indicam que o resíduo de sisal compostado pode produzir um bio-óleo mais adequado para biorrefinarias, já que é rico em hidrocarbonetos alifáticos e espécies não oxigenadas. |