Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Juliana Freire da |
Orientador(a): |
Matos, Maurício |
Banca de defesa: |
Matos, Daniela,
Severino, José Roberto |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Cultura e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30524
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo investigativo analisar os mecanismos de representatividade da favela na rede Globo, a partir de uma análise crítica do programa Esquenta!, apresentado por Regina Casé. O programa revela um processo de atribuição de significado e valor à diferença, a partir da representação da periferia sob a luz do regime habitual da subalternidade, caracterizado pela invisibilidade do sujeito subalterno. A crítica que se estabelece diz respeito aos modos pelos quais o discurso dominante organiza sua relação com a diferença e de como essa diferença possui caráter racial. Para isso, se lança mão dos preceitos que definem a existência e o conhecimento das coisas a partir do seu sentido, dentro do processo de significação que se estabelece naquela troca comunicativa. A forma como periferia faz sentido, de forma que não causa “estranhamento” ao telespectador, remete a um modo de representação estabelecida pelo movimento de celebração, fetichização, romantização e silenciamento das vozes subalternas característico do programa. Tal movimento teve algumas de suas marcas discutidas na análise, dentro da perspectiva que pensa o Esquenta!, enquanto regime de representatibilidade e como repetição do regime de subalternidade nos meios de comunicação. |