Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Roncari, Bruna |
Orientador(a): |
Moura, Gilsamara |
Banca de defesa: |
Amoroso, Daniela Maria,
Fabião, Eleonora |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Dança
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM DANÇA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21437
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Resumo: |
Na esperança de criar dissertação, essa pesquisa propõe uma metodologia construída por três conceitos principais: Complexidade, Emergência e Plano de Composição, para desencadear processos de criação de relação e/ou de espaço-tempo e/ou de dança e/ou de performance e/ou de conversas e/ou de leitura e/ou de escrita. O objeto que emerge daí é a relação entre arte e público no contexto contemporâneo, seus termos, suas impossibilidades, suas limitações, suas linhas de fuga. Nesse contexto, a dança desliza por nossos dedos enquanto tentamos entender a arte em sua potência de revelar modos de vida e o foco oscila entre as possibilidades de relação que estes processos podem criar e a identificação de posições de poder e de submissão, como a própria posição da dança em relação ao regime de visibilidade das artes, ou a posição do corpo em relação ao regime de visibilidade da dança, ou a posição da relação arte/público em relação à lógica dos espaços tradicionalmente destinados a ela. Ela – a pesquisa – tropeça ainda na relação entre arte e ciência ao cruzar com outras áreas do conhecimento, como a neurociência, a antropologia e a filosofia, e traz perguntas sobre suas próprias possibilidades de existência dentro do regime de produção acadêmica. Entre suas limitações, erros, contratempos e contradições, tenta encontrar espaços. Espaços de encontro onde disponibiliza-se corpo para ver e ser visto, para experimentar a relação que se produz ali. Espaços de fala para criar discussão sobre seu próprio fazer. Espaços que lhe caibam, mas que não lhe sufoquem, que talvez lhe apertem ou sobrem. Vulnerável como tinha de ser, busca relação para sobreviver e para viver. |