Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Wilma Raquel Barbosa |
Orientador(a): |
Gondim, Sônia Maria Guedes |
Banca de defesa: |
Pereira, Cícero Roberto,
Bendassolli, Pedro Fernando,
Fernandes, Sonia Regina Pereira,
Techio, Elza Maria,
Gondim, Sônia Maria Guedes |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
INSTITUTO DE PSICOLOGIA - IPS
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA - MESTRADO E DOUTORADO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18382
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Resumo: |
O principal objetivo desta pesquisa foi o de testar o papel moderador de dois modos de regulação emocional: up-regulation (ascendente) e down-regulation (descendente), na predição do bem-estar subjetivo de uma amostra de trabalhadores, tendo como variável antecedente duas dimensões de personalidade, extroversão e neuroticismo. O bem-estar subjetivo (BES) é considerado uma experiência individual que avalia como o indivíduo se sente e o grau em que está satisfeito com sua vida. A extroversão e o neuroticismo são dois dos cinco fatores que compõem o Modelo do Big five, uma teoria explicativa e preditiva da personalidade humana e de suas relações com a conduta. A extroversão e o neuroticismo foram escolhidos como variáveis antecedentes por estarem relacionados a processos regulatórios com impactos em indicadores de BES. A regulação emocional é um processo que influencia as emoções que surgem no indivíduo, o momento em que surgem e a forma como são experimentadas ou expressadas. Há dois modos prevalentes de regulação das emoções que estão relacionadas ao bem-estar: um que objetiva potencializar os efeitos das emoções positivas (up-regulation) e o outro que visa reduzir os efeitos indesejáveis das emoções negativas (down-regulation). Trata-se de um estudo correlacional, de corte transversal. Participaram 310 trabalhadores de diversos ramos de atividades, selecionados de modo não aleatório. Os participantes preencheram um survey on-line contendo os instrumentos: 1. Escala de bem-estar subjetivo, 2. Perfil de regulação emocional e 3. Modelo dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade. Foram realizadas análises estatísticas descritivas, de correlações e regressões múltiplas. Os resultados apontaram para três efeitos moderadores exercidos pelas estratégias up-regulation, não sendo encontradas moderações significativas quando consideradas as estratégias de regulação down-regulation. Foram, portanto, encontrados efeitos moderadores da up-regulation nas relações dos dois traços de personalidade e o BES. Os resultados sugerem que a up-regulation beneficia indivíduos introvertidos e com maiores níveis de neuroticismo. Conclui-se que a utilização de estratégias up-regulation beneficia de forma eficaz o bem-estar de indivíduos com traços de introversão e neuroticismo, de modo direto, aumentando o BES, ou indireto, diminuindo os níveis de afetos negativos. Extrovertidos não se beneficiam da up-regulation. Contrário ao que se havia hipotetizado, a down-regulation não ajuda a indivíduos com traços de neuroticismo a reduzir afetos negativos ou melhorar os indicadores gerais de BES. Implicações para o contexto de trabalho são discutidas. |