Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Assis, Saulo Moraes de |
Orientador(a): |
Silva Filho, Waldomiro José da |
Banca de defesa: |
Oliveira Junior, Nythamar Hilario Fernandes de,
Luz, Alexandre Meyer,
Santos, Felipe Rocha Lima,
Ferreira, Tiago Alfredo da Silva |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Filosofia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26999
|
Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo discutir de maneira crítica o problema da normatividade epistêmica em relação à epistemologia naturalizada. A tese defendida é a de que uma epistemologia naturalizada pode reivindicar uma dimensão normativa e que normas epistêmicas são tipos descritivos que adquirem força normativa em função de demandas práticas. O que simplesmente quer dizer que o caráter normativo surge na aplicação dos resultados descritivos da epistemologia. Para sustentar tal tese, faço uma apresentação ampla sobre a posição canônica ao qual o debate se reporta, referida aqui como epistemologia tradicional. Em contrapartida, tendo em mente os interesses dessa pesquisa, faço uma avaliação minuciosa sobre como algumas posições naturalistas compreendem a dimensão normativa. Essa avaliação busca mostrar como a noção de justificação, normalmente atrelada às de racionalidade e de normatividade, cumpre uma importância fundamental na compreensão da epistemologia que pretendemos criticar. Essa crítica é seguida de uma tentativa de fornecer outra compreensão sobre a racionalidade epistêmica, pensada aqui como racionalidade instrumental, abdicando com isso de uma noção qualquer de justificação na caracterização da normatividade. Isso tem o intuito de defender que a questão sobre a normatividade da epistemologia segundo uma perspectiva naturalista implica uma forma alternativa de compreender a dimensão avaliativa do conhecimento, não mais em oposição, mas integrada às nossas melhores investigações empíricas sobre a realidade. |