Otimizações de investimentos em mercado de capitais sob o olhar das redes.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Tatiana Gargur dos
Orientador(a): Miranda, José Garcia Vivas
Banca de defesa: Galeffi, Dante Augusto, Pereira, Antônio Gualberto, Barbosa, Elaine Cristina Cambui, Machado, Gustavo Bittencourt, Miranda, José Garcia Vivas
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação da UFBA
Programa de Pós-Graduação: Doutorado Multi-Institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento.
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
TVG
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28958
Resumo: Escolher a melhor opção de investimento é um trabalho árduo e que, em determinadas situações, pode apresentar resultados indesejáveis. Não há consenso sobre como os investidores tomam suas decisões, embora a teoria de finanças declare que o investidor racional busca a diversificação com objetivos de minimizar o risco para determinado nível de retorno esperado. De acordo com a moderna teoria de portfolios, melhores resultados poderiam ser obtidos através da diversificação internacional de ativos. Dessa forma, ao se desenvolver novos métodos com novas variáveis aos conhecimentos previamente concebidos pode-se promover mudanças no processo de construção em busca de um novo conhecimento. Objetivando contribuir com novos modelos de análise em administração de carteiras de investimentos, este trabalho procurou compreender a dinâmica dos índices de ações ao longo do tempo através da mensuração dos índices de rede, ao mesmo tempo em que buscou identificar um padrão pelo meio da avaliação dos retornos e riscos oriundos da criação de um método combinado para se atingir otimização em carteiras de investimentos. Após análise de duas bases de dados de retornos de índices de ações que compreendem janelas temporais distintas no período dos últimos 17 anos, verificou-se que, a seleção de índices de ações que possuem menores índices de redes mostra-se como a decisão mais conservadora, com retornos mais constantes, logo, menores riscos. Os estudos apontaram para a constância dos resultados auferidos no índice Grau de Entrada que, sob a ótica do presente trabalho, pode ser interpretado como sendo o número total de conexões que chegam ao índice de bolsa, considerando o grafo como dirigido. Dessa forma, os índices de bolsas que fazem parte do 1º quartil, ou seja, os que têm baixas conexões de entrada com outros índices de bolsas, podem ser menos influenciáveis às oscilações do mercado financeiro. Dessa forma, esses índices de bolsas podem apresentar-se como possíveis ativos de risco reduzido, ao mesmo tempo em que poderão sofrer menos impactos em cenários de crises financeiras, apesar de permanecerem em um mercado altamente volátil, atendendo, dessa forma, às exigências de investidores menos propensos a assumir riscos.