Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cerqueira, Ellayne Souza
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Orientador(a): |
Costa, Priscila Ribas de Farias
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Banca de defesa: |
Costa, Priscila Ribas de Farias
,
Vieira, Tatiane de Oliveira
,
Ortelan, Naiá |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde (PGNUT)
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Departamento: |
Escola de Nutrição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38923
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Resumo: |
A Imunoterapia Orofaríngea de Colostro (IOC) auxilia o início e progressão da terapia nutricional, ao promover crescimento e maturação intestinal, reduzir eventos de intolerância alimentar e melhorar a evolução clínica de recém-nascidos prematuros. No entanto, o resultado desta imunoterapia sobre a evolução ponderal nos neonatos foi pouco explorado. Por isso, o presente estudo avaliou o efeito da IOC sobre o ganho ponderal de recém-nascidos prematuros (RNPT) com muito baixo peso, admitidos em uma unidade pública de atendimento materno-infantil. Trata-se de um ensaio clínico não-randomizado, com controle histórico. Os RNPT com menos de 1.500g foram alocados em dois grupos de acordo com o período de sua admissão na unidade de terapia intensiva neonatal: no controle os admitidos entre 2015 e 2018 e intervenção os admitidos após a implantação do Protocolo de IOC, entre 2019 e 2020. O esquema de tratamento foi constituído diariamente por 8 administrações de 0,2 ml (quatro gotas) de colostro por dez segundos em mucosa orofaríngea, oferecidos a cada três horas, até o sétimo dia de vida da criança. Os recém-nascidos (RN) foram pesados despidos, uma vez por dia, desde o nascimento, pela equipe de profissionais dos setores envolvidos, previamente treinada pelo grupo de pesquisa, até a alta hospitalar ou óbito do RN. A coleta de dados do grupo controle histórico se deu retrospectivamente mediante registros em prontuário. Para avaliar o efeito da IOC sobre o ganho ponderal de crianças prematuras, realizou-se a modelagem de Equação de Estimação Generalizada (GEE). No período neonatal, identificou-se desaceleração do crescimento nos primeiros 7 dias de vida em ambos os grupos, seguida de maior aumento do ganho ponderal entre 21 e 28 dias no grupo IOC (Pré-IOC: média: 11,79; DP:10,24; IOC: média: 16,29; DP:11,72; p=0,05). Na análise multivariada, após ajuste para fatores de confusão, a IOC aumentou a velocidade de ganho de peso em 1,99 g/kg/dia (p<0,01) e o escore z por idade em 0,33 (p<0,01). Os dados do presente estudo sugerem que a IOC favoreceu o ganho ponderal em RNPT de muito baixo peso, no período neonatal. |