Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Barros, Rebeca Neri de |
Orientador(a): |
Peixoto, Adriano de Alves Lemos |
Banca de defesa: |
Cruz, Roberto Moraes,
Janissek, Janice Aparecida,
Peixoto, Adriano de Alves Lemos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Psicologia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33236
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Resumo: |
Estudos e relatos na imprensa têm caracterizado os estudantes universitários como uma população com alta prevalência de depressão, ansiedade e níveis elevados de estresse. Esse fato tem despertado um crescente interesse acerca de possíveis relações entre vivências acadêmicas e a saúde mental estudantil. Neste contexto, esta pesquisa teve como objetivo principal descrever o estado da saúde mental do estudante universitário, e analisar as relações entre dimensões acadêmicas, sociodemográficas e de hábitos de vida com sintomas de transtornos mentais comuns (TMC), depressão, ansiedade e estresse. Este trabalho é composto por três estudos, o primeiro buscou descrever um panorama de saúde mental dos estudantes, o segundo dedicou-se a comparar a saúde mental de estudantes cotistas e não cotistas, enquanto o terceiro investigou as relações entre dimensões de integração ao ensino superior e problemas de saúde mental de universitários. Esta pesquisa se enquadra como uma pesquisa transversal de caráter descritivo correlacional, de abordagem quantitativa. O levantamento de dados foi realizado por meio de instrumento online, composto por questionário sociodemográfico e de hábitos de vida, escalas com questões relacionadas a integração social e acadêmica, pelo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) e pela Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21). Participaram da pesquisa 7.177 estudantes de graduação da Universidade Federal da Bahia. Os resultados indicaram altas prevalências de sintomas indicativos de possível presença de TMC 71,5%, com sintomas moderados a extremamente severos de depressão 49,1%, de ansiedade 54,5% e de estresse 54,8%. Os estudantes cotistas, de maneira geral, apresentaram piores condições de saúde mental do que os não cotistas, com maiores prevalências de sintomas de TMC, depressão, ansiedade e estresse. As análises demonstram haver correlações entre fatores de integração acadêmica e social com a saúde mental, sendo a satisfação com o desempenho a dimensão que apresentou a maior associação com TMC, (r = -0,415; p < 0,001), depressão (r = -0,391; p < 0,001), ansiedade (r = -0,300; p < 0,001) e estresse (r = -0,311; p < 0,001). A partir dos resultados, propõe-se a formulação e fortalecimento de estratégias para enfrentamento do problema. |