A guerra do Cadó: sublevação militar, conflitos familiares e poder em Vila Nova da Rainha (1831-1833)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Conceição, Matheus da Silva lattes
Orientador(a): Medicci, Ana Paula lattes
Banca de defesa: Medicci, Ana Paula lattes, Aras, Lina Maria Brandão de lattes, Ferreira, Jackson André da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35945
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo compreender as razões para a sublevação de militares ocorrida em Vila Nova da Rainha, atual cidade de Senhor do Bonfim e região. O movimento aconteceu durante o conflito entre as principais famílias do município, os Silva e os Passos. O evento ficou conhecido como guerra do Cadó e se prorrogou de 1831 até 1835. Durante os anos de 1832/33, um destacamento da Primeira Linha foi enviado para apaziguar a situação. Comandados pelo tenente-coronel Ignácio Joaquim Pitombo, conseguiram contornar a situação em um primeiro momento. Porém, a chegada do Padre Severo Cuim Atuá, irmão do chefe dos Silva, Joaquim Simões da Silva, o Cadó, que instigou a retomada do conflito. O tenente-coronel tomou partido dos Silva, que expulsaram os Passos do município. Contudo, alguns soldados juntaram-se aos Passos, para resolverem desavenças com seu comandante, trazidas desde as mudanças nas fileiras do Exército, no início da década de 1830. A troca de comando acabou trazendo insatisfação aos praças que se revoltaram durante parte da Regência. Os sublevados tentaram assassinar o comandante Pitombo, porém, falharam e foram presos. Uma devassa foi pedida pelo Comandante das Armas, Alexandre Argolo Ferrão, e foi a principal fonte para essa pesquisa. Um novo destacamento acabou sendo enviado para Vila Nova da Rainha para substituir as tropas do tenente-coronel Pitombo. A guerra entre famílias, porém, só seria encerrada em 1835, com uma nova expulsão dos Passos.