As redes sociais de comunicação informal e o sentimento de pertença nas organizações industriais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Quadros Neto, João Francisco de
Orientador(a): Cardoso, Claudio Guimarães
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da UFBA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11306
Resumo: Este estudo se propôs a investigar, dentre as suas questões norteadoras, aquelas ligadas ao espaço que as redes sociais de comunicação informal – RSCIs - ocupam dentro das organizações industriais. Assume como hipótese que as RSCIs ajudam os seus integrantes a melhor entenderem o ambiente organizacional, promovem a interação social e, por conseqüência, estimulam o sentimento de pertença dos indivíduos, facilitando, dessa forma, o processo de comprometimento deles com a organização. Pertença é entendida no estudo como um sentimento em que o indivíduo assume que este lugar lhe pertence, de tal forma, que acredita ser possível participar dele e que vale à pena interferir na sua rotina e nos seus destinos. O estudo admitiu como premissa que as “sombras organizacionais” e a “disfuncionalidade comportamental” do seu corpo gerencial são variáveis que não somente contribuem para as “incongruências” entre o discurso e a prática nas organizações, mas também, influenciam na formação de traços patológicos na personalidade de uma organização. Dentro da premissa o estudo assume também que estes traços patológicos e as revoluções porque passam as organizações influenciam no grau de intensidade das RSCIs nesses ambientes. Para a confirmação da hipótese o autor se valeu do método fenomenológico, colocando em suspensão os valores declarados por duas empresas industriais com diferentes estilos gerenciais, os valores percebidos pelos seus empregados e a configuração da comunicação informal naquelas empresas, de modo a poder mapear as possíveis “incongruências” existentes e suas conseqüências sobre o desempenho das redes sociais de comunicação informal. Como apoio ao estudo utilizou-se de pesquisas quantitativas estratificadas com empregados e gerentes das referidas empresas, cujos resultados foram analisados num formato de estudo de caso. Esta metodologia revelou a coerência da premissa e a confirmação da hipótese. Como resultado desta investigação, o estudo propõe um modelo para construção de uma comunicação interna mais integrada, que possa manter um convívio mais harmônico entre a comunicação formal e a informal dentro das organizações industriais.