Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Mônica Matos |
Orientador(a): |
Santos, Reginaldo Souza |
Banca de defesa: |
Teodósio, Armindo dos Santos de Sousa,
Miranda, Renato Luís Pinto,
Santos, Elinaldo Leal,
Tude, João Martins |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Administração
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Programa de Pós-Graduação: |
Núcleo de Pós-Graduação em Administração - NPGA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29347
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa é compreender como a natureza da administração política do capitalismo contemporâneo, em um contexto de crise, tem refletido e orientado a condução das finanças públicas brasileiras, particularmente no que se refere ao comportamento dos gastos públicos da União entre os anos de 1980 a 2017. Parte-se do pressuposto de que, em um contexto de crise do capitalismo e de supremacia do capital financeirizado, foi engendrada uma administração política que se caracteriza pela forte descentralização das ações do Estado e a crescente e ampliada centralização das determinações do mercado. Nesse cenário, os gastos públicos tornaram-se um espaço de disputas das classes e suas frações na busca pela apropriação dos recursos públicos. A partir das categorias analíticas definidas com base no campo da administração política, base teórica da pesquisa, foi analisada a dinâmica das finanças públicas no Brasil, dando especial ênfase ao movimento dos gastos públicos. Com essa matriz analítica, buscou-se apreender aspectos relacionados à ciência da administração que têm sido, de forma limitada, contemplados por outras ciências, especialmente pela economia e ciência política. Quanto aos procedimentos metodológicos, é uma pesquisa qualitativa de caráter sócio-histórico. Contatou-se que o movimento dos gastos públicos brasileiros nos últimos 37 anos priorizou os ganhos da classe capitalista em detrimento dos interesses da coletividade. Como resultado da pesquisa, observou-se que esse comportamento tem se refletido nos baixos níveis de crescimento econômico nas últimas décadas, demonstrando não apenas os equívocos da gestão das relações sociais de produção como também que o capital privado, ao ocupar o espaço antes reservado ao Estado, não tem logrado alcançar o propalado e desejado nível de crescimento e desenvolvimento econômico brasileiro. |