Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nakamura, Larissa Lacerda |
Orientador(a): |
Azevedo, Luciene Almeida de |
Banca de defesa: |
Sampaio, Claudia Dias,
Pompeu, Douglas Valeriano |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27543
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Resumo: |
Por muitos anos, a dedicação do escritor à literatura era prática secundária, relegada para as horas vagas, e os rendimentos, que garantiam a sobrevivência, geralmente provinham de profissões nem sempre vinculadas aos âmbitos intelectual e artístico. Com o estreitamento das relações entre a arte e o mercado nos últimos anos, este trabalho propõe que a profissionalização se torna viável aos escritores, possibilitando o abandono das profissões liberais e sua dedicação a diversas práticas próximas tanto do mercado quanto da literatura. Com base nessa premissa, a dissertação pretende expor e problematizar alguns dos impasses inerentes à profissionalização do escritor de literatura com base nas discussões presentes em Santiago (1988), Lahire (2009), Montaldo (2014), entre outros, e na análise da representação desses impasses em duas obras da literatura contemporânea que dramatizam a profissionalização do escritor, Ninguém de Ieda Magri e O ano em que vivi de literatura de Paulo Scott. |