Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Valença, Guilherme Teixeira |
Orientador(a): |
Oliveira Filho, Jamary |
Banca de defesa: |
Cardoso, Francisco Eduardo Costa,
Ferraz, Henrique Ballalai,
Castelucci, Léa,
Schriefer, Nicolaus Albert Borges,
Jesus, Pedro Antônio Pereira de,
Oliveira Filho, Jamary |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina
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Programa de Pós-Graduação: |
em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18845
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Resumo: |
Recentemente, foi demonstrado que o lócus MAPT relacionado com a Doença de Parkinson (DP) está também associado com sinais parkinsonianos em idosos sem diagnóstico clínico de DP. Entretanto, a biologia subjacente a esta associação é desconhecida. Vários estudos têm demonstrado que o haplótipo H1 e subhaplótipo H1c MAPT estão associados com doenças neurodegenerativas como a DP, doença de Alzheimer (DA), paralisia supranuclear progressiva (PSP) e degeneração córticobasal (DCB). Aqui, vamos refinar a análise desta importante região e avaliar o efeito dos haplótipos MAPT no parkinsonismo em idosos, na expressão total e no splicing alternativo deste gene. Foram utilizados dados ante-mortem e post-mortem dos participantes em dois estudos clínico-patológicos sobre o envelhecimento, Religious Orders Study e Memory and Aging Project. Os escores de parkinsonismo global e seus quatro principais componentes, bradicinesia, rigidez, tremor, e alteração da marcha foram coletados prospectivamente a cada ano. Nas análises de regressão, controladas para idade, sexo, índices post-mortem de PD, AD, outros taupatias, macroinfartos e microinfartos, o haplótipo MAPT H2 estava associado com parkinsonismo global (p = 0,049), bradicinesia (p = 0,008) e menor expressão total de MAPT (p = 1,72-14). Quando analisamos o splicing alternativo MAPT, parkinsonismo global e bradicinesia também estavam inversamente associados com a expressão de apenas uma isoforma (1N/4R, p=0,01 e p = 0,008, respectivamente); ao explorar cada característica clínica separadamente, descobrimos que haplótipo H2 é associado com bradicinesia e marcha, mas não tremor ou rigidez. Não houve associação entre essas características motoras e subhaplótipo H1c. No geral, estes resultados sugerem que ambos, menor expressão total de MAPT associado ao haplótipo H2 em comparação com H1 e splicing alternativo MAPT, podem parcialmente explicar a associação do gene MAPT com o parkinsonismo em idosos e, em certa medida, a associação deste último com doenças neurodegenerativas relacionadas à idade. |