Sem título: como levar a arte a sério.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva Filho, Elisio José da
Orientador(a): Carvalho, Maria Inez da Silva de Souza
Banca de defesa: Sanches Neto, Antrifo Ribeiro, Sá, Maria Roseli Gomes Brito de, Carvalho, Maria Inez da Silva de Souza, Severo, Márjorie Garrido
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Art
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26944
Resumo: Trazer a Arte para a discussão em educação não é algo novo, mas tem se mostrado sempre necessário ao longo da história dessa área de conhecimento, que sofre de forma muito direta as flutuações da política educacional brasileira. Contudo, a Arte não tem deixado de fazer parte do cotidiano escolar e merece ser visitada sempre e, por no mínimo, um outro ângulo. Assim, esta dissertação descreve situações possíveis para o ensino de Arte numa perspectiva fenomenológica tendo como forma final uma escrita criativa por acreditar que percepção e subjetividade estão em maior sintonia com o ensino de Arte do que os modelos tradicionais de trabalhos acadêmicos. O Ponto, a Linha e o Plano desenham os caminhos da pesquisa que entrecortada por ficção e realidade se desdobram em objeto/processo/espaço. As questões que se descortinam na pesquisa surgem da fala do estudante F, um personagem ficcional nascido da observação dos diversos estudantes. Embora parcialmente ficcional, o texto é uma imersão num cotidiano escolar de Ensino Médio e das relações que se estabelecem entre professor e estudantes na busca por uma linha de contato com a Arte que chamamos de Prática do Ver. A proposta de pesquisa utilizou a conversão de método de ensino em metodologia de pesquisa somada ao Fórum de Artes, um espaço virtual de produção de informações. O caminho da linha é conduzido do Ponto de Partida até o Ponto Final, realiza três paradas, num caminhar que ora vai, ora volta, para ambientar a percepção da arte a partir das vivências entre professor e estudantes. A Parada I conta a história ficcional de F, a Parada II contextualiza a realidade da pesquisa e a Parada III apresenta o tratamento das informações. Não consolidamos formatos para a compreensão ou interpretação de uma obra de arte, ou mesmo de um currículo de Arte que se queira implementar, o trabalho que aqui se apresenta deseja que o estudante leitor que se coloca diante da obra de arte possa falar sobre ela a partir daquilo que lhe é dado, e não de forma manualizada ou padronizada e, em consequência, esperamos familiariza-lo ao fenômeno da Arte.