Burocracia representativa de gênero no governo federal do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Alves, Iara Cristina da Silva lattes
Orientador(a): Mano, Maíra Kubik Taveira lattes
Banca de defesa: Araújo, Rosângela Janja Costa lattes, Sardenberg, Cecilia Maria Bacellar lattes, Tokaski, Flávia Millena Biroli lattes, Lotta, Gabriela Spanghero lattes, Mano, Maíra Kubik Taveira
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37815
Resumo: A crescente presença de mulheres no poder executivo federal nas duas primeiras décadas do séc. XXI, devido ao concurso público, aumentou a representação burocrática de gênero passiva no serviço público. Esta pesquisa buscou identificar os fatores que favorecem a transição da representação passiva de gênero para ativa. Buscamos compreender o que leva mulheres servidoras a terem comportamentos pró-igualdade de gênero e raça na gestão pública e no processo de produção e avaliação de políticas. Para isso, foi conduzida uma pesquisa de survey em que obtivemos 304 respostas, sendo 291 válidas. A pesquisa quantitativa foi associada a entrevistas aprofundadas com seis mulheres recomendadas no questionário da survey por seu trabalho pela igualdade de gênero. Concluiu-se que a participação em redes e coletivos de mulheres, a experiência em cargos em comissão na média e alta burocracia, a maior presença de mulheres em cargos comissionados no mesmo órgão e a formação em estudos feministas aumentam a probabilidade de as burocratas terem atitudes pró-igualdade de gênero na gestão, comportamentos antissexista e antirracista no trabalho e ter perspectiva de gênero e raça na produção de políticas públicas. A transição da burocracia representativa de gênero passiva para ativa pode ser mais fortemente potencializada quando as mulheres realizam cursos de capacitação sobre estudos feministas.