Utilização da análise de poder em estudos de avaliação de impactos ambientais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MOTTA, MARINA PESSOA FELZEMBURGH lattes
Orientador(a): Carvalho, Gilson Correia de lattes
Banca de defesa: Carvalho, Gilson Correia de lattes, Pigozzo, Camila Magalhães lattes, Souza, Gabriel Barros Gonçalves de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA 
Departamento: Instituto de Biologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37103
Resumo: Testes de hipótese são comumente utilizados em estudos de monitoramento de impactos ambientais. Visam aumentar a confiabilidade das análises estatísticas utilizadas como ferramentas adicionais para detectar a ocorrência de impactos antrópicos ao meio ambiente e, consequentemente, evitá-los. Tais testes objetivam a identificação de possíveis impactos, porém, convencionalmente focam em minimizar a detecção errônea de um impacto evitando, assim, custos adicionais ao estudo e, consequentemente, ao empreendedor. Contudo, seu uso indevido pode negligenciar impactos e, assim, embasar danos ambientais silenciosos. A análise de poder, objeto desta revisão, é uma ferramenta ainda pouco utilizada, cujo objetivo é analisar a capacidade de evitar tais problemas com base no delineamento amostral e no teste estatístico escolhidos. Foram analisados 34 estudos de monitoramento ambiental que realizaram algum tipo de análise de poder. As ciências aquáticas são as que mais tem incorporado a análise de poder em seus estudos. Os peixes e os invertebrados aquáticos foram os grupos mais utilizados nessas pesquisas. O tipo de análise de poder mais comum foi a post hoc, utilizada em 28% dos estudos. O software mais utilizado foi o R, seguido pelo GPower, SYSTAT, PRIMER e SAS e os testes mais empregados foram a ANOVA e o Teste T. Observou-se que a análise de poder ainda permanece uma temática incipiente nas ciências ambientais, devendo ser mais disseminada de modo a obter conclusões mais consistentes e melhor embasar a tomada de decisões por gestores ambientais.