Associação entre marcadores de estresse oxidativo e capacidade antioxidante em pacientes com catarata senil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Topazio, Nivea Almeida Arcaro lattes
Orientador(a): Santos, Raquel Rocha dos lattes
Banca de defesa: Marback, Eduardo Ferrari lattes, Santos, Raquel Rocha dos lattes, Medeiros, Jairza Maria Barreto lattes, Daltro, Carla Hilário da Cunha
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde (PGNUT)
Departamento: Escola de Nutrição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36069
Resumo: Danos oxidativos a estruturas oculares podem levar a alterações estruturais e funcionais comprometendo o processo da visão, por isso, estudos têm apontado o estresse oxidativo como um evento chave na formação e/ou progressão da catarata. Considerando o envolvimento de nutrientes antioxidantes nos mecanismos fisiológicos de defesa enzimática e não enzimática do cristalino, o objetivo deste estudo é avaliar se existe associação entre os níveis séricos de micronutrientes antioxidantes e de marcadores de estresse oxidativo com a catarata senil. Métodos: Trata -se de um estudo transversal, incluindo adultos e idosos, de ambos os sexos, com catarata senil e grupo controle sem catarata. O cristalino foi avaliado e classificado segundo o Sistema de Classificação de Opacidade do Cristalino (LOCS) III em catarata Nuclear (NC), Cortical (CC), Subcapsular Posterior (PSC) e Mix. Vitaminas A, C e E, selênio, glutationa peroxidase (GSH-Px) e malondialdeído (MDA) foram dosados em todos os participantes. Resultados: Foram avaliados 42 participantes com catarata senil e, 40 controles. Observou-se elevada prevalência de deficiência sérica de vitamina C (72,0%),sendo três vezes maior nos participantes com catarata quando comparados com o controle (RP 3,5; IC: 1,4-8,6). Nível sérico de vitamina C foi menor entre àqueles com CC (1,0; IIQ:0,5- 1,8 mg/L), NC (1,6; IIQ: 0,5-3,6 mg/L) e Mix (1,2; IIQ: 0,9-2,0 mg/L) em relação ao controle (2,6; IIQ: 1,9-6 mg/L) (p=0,02). Níveis mais baixos de selênio foram encontrados na CC (57,5; IIQ: 53,0-74,6μg/L). Não houve diferença entre os grupos em relação às vitaminas A e E, MDA e GSH-Px. Conclusão: Observamos relação entre o tipo de opacidade do cristalino e baixo nível sérico de vitamina C e selênio. Deficiência de vitamina C foi associada à presença de catarata senil, porém não a marcadores séricos de estresse oxidativo elevado.