Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Lucas Caires
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Orientador(a): |
Sarti, Milena Maria
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Banca de defesa: |
Sarti, Milena Maria
,
Bitencourt, Kueyla de Andrade
,
Pontes, Suely Aires
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI)
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar em Saúde (IMS)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36758
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Resumo: |
Considerando que podem haver especificidades na experiência de sofrimento psíquico em função das orientações sexuais e das identidades de gênero, atravessadas por determinantes sociais que produzem efeitos subjetivos na saúde mental da população LGBT, pretendeu-se, nesta pesquisa, investigar a relação entre as questões de gênero, sexualidade e sofrimento psíquico através do discurso de profissionais de saúde mental. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória com oito profissionais de diversas funções e especialidades do Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS II) do município de Vitória da Conquista - BA. Como referencial de análise foi utilizada a análise do discurso de orientação pêcheuxtiana, uma vez que esta é capaz de investigar o processo de produção de sentidos e de sujeitos, considerando elementos subjetivos e históricos materializados discursivamente, não individualizando as questões abordadas na pesquisa. Por se tratar de uma pesquisa na modalidade de Mestrado Profissional, propôs-se uma segunda etapa interventiva, na qual ocorreu um momento de formação profissional com toda a equipe do serviço por meio de uma intervenção dialógica em que foram abordados conteúdos relacionados aos sentidos e às especificidades de saúde mental da comunidade LGBT identificadas durante a análise. A partir disso, identificou-se o binarismo de gênero como uma formação discursiva recorrente, além de questões relacionadas ao preconceito e à discriminação, bem como ao uso do nome social. Discute-se neste estudo que os discursos analisados remetem a duas formações ideológicas: a heteronormatividade e o discurso da saúde mental como regiões discursivas que coexistem e que, em alguns momentos, se tensionam no que diz respeito às identidades de gênero, orientações sexuais e ao trabalho em saúde mental com este público. Por fim, compreende-se que a formação para o cuidado em saúde mental da população LGBT seja uma estratégia imprescindível para a promoção de saúde, o que se materializa mediante o respeito ao uso do nome social, o reconhecimento das identidades de gênero e orientações sexuais e a redução das situações de preconceitos e discriminações no serviço. |