Radiofarmacos no Tratamento da dor metastica óssea, estado da arte e perspectivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Daniel Coiro lattes
Orientador(a): Nascimento, Roberto Jose Meyer lattes
Banca de defesa: Freire, Songeli Menezes lattes, Trindade, Soraya Castro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34832
Resumo: Introdução: A doença metastática óssea dolorosa é responsável por mais de 99% dos tumores malignos que acometem o tecido ósseo. O tratamento passa por uso de medicamentos e protocolos diversos e uma possibilidade seria a utilização de radiofármacos e/ou radioisótopos, atualmente ainda com pouca difusão. Método: Realizou-se uma busca bibliográfica no período de 2010 a 2020, com os descritores câncer, metástase óssea, radioisótopos, radioisótopos e radiofármacos no tratamento das dores ósseas, tanto em português, como nos vocábulos correspondentes na língua inglesa e suas associações. Resultado: Observou-se que vários radiofármacos e/ou radioisótopos já estão disponíveis em outros países. No Brasil, há apenas dois compostos: o Sm153, com produção nacional, e o Ra223, importado. O uso dos radiofármacos e/ou radioisótopos pode trazer um aumento na qualidade de vida dos indivíduos acometidos por essa enfermidade e esse tratamento pode favorecer, além do desenvolvimento da ciência multidisciplinar, a prática de medicina individualizada. Discussão: Percebem-se vários estudos estrangeiros, demonstrando a eficácia no uso de variados radiofármacos e/ou radioisótopos, com atenção às propriedades físicas básicas, em busca de uma melhor efetividade no tratamento. Salienta-se ainda que as doses de radiação administradas em cada caso devem ser controladas para que os benefícios sejam efetivos. Conclusão: O uso de novos radiofármacos e/ou radioisótopos para tratamento de doença óssea metastática dolorosa poderá ser uma opção positiva. Este tratamento poderá estar disponível desde que ajustadas as questões de produção e da legislação existente atual.