Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Fabiane Soares |
Orientador(a): |
Dourado, Maria Inês Costa |
Banca de defesa: |
Silva, Carlos Alberto Lima da,
Aquino, Estela Maria Motta Lima Leão de,
Nunes, Ceuci de Lima Xavier,
Silva, Luís Augusto Vasconcelos da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Saúde Coletiva
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26335
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Resumo: |
Introdução: Novos métodos de prevenção compõem o leque de possibilidades de prevenção combinada ao HIV, sendo a mais recente a Profilaxia Pré-exposição ao HIV (PrEP), embora o acesso à PrEP nos países em desenvolvimento continua a ser muito limitado. O Brasil tem um dos maiores e mais antigos programas de tratamento do HIV no mundo e em breve integrará a PrEP no Sistema Único de Saúde. Este estudo visa investigar fatores associados à não-aceitabilidade de usar a PrEP entre travestis e mulheres transexuais residentes em Salvador/Bahia. Metodologia: Estudo transversal, no qual foram recrutadas 127 TrMT via a técnica amostral Respondent Driven Sampling (RDS). A análise de classes latentes (LCA) foi utilizada para identificar aquelas dispostas a usar PrEP a partir das seguintes variáveis: 1-vontade de usar PrEP; 2-disponibilidade para usar a PrEP, se disponível no SUS; 3-vontade de usar PrEP mesmo que tenha que pagar; 4-interesse em usar PrEP mesmo que não seja 100% eficaz; 5-ter menos medo de contrair HIV se usar PrEP; 6-vontade de tomar um comprimido por dia; 7-Conhecimento PrEP. A entropia foi 0,99 indicando boa distinção de classes latentes. AIC e BIC foram utilizados para a seleção do modelo LCA. Resultados: Apenas 18,4% das mulheres conheciam a PrEP. No entanto, ao tomar consciência, a disposição de usar a PrEP foi elevada. Duas classes latentes foram identificadas: Classe 1 – alta aceitabilidade da PrEP (91,3%); Classe 2 – baixa aceitabilidade da PrEP (8,7%). A maioria das participantes identificou a PrEP como uma importante medida de prevenção do HIV para as travestis e mulheres transexuais. Os fatores sociocomportamentais associados a Classe 2 foram: não ser negra, ter renda mensal superior a R$ 900,00 e o não uso regular de preservativos nas relações sexuais. Conclusão: A aceitabilidade da PrEP foi alta, 91% das participantes indicaram interesse no método no nordeste do Brasil. Embora o acesso à PrEP ainda seja limitado, a disposição a usar provavelmente seja elevada quando for disponibilizada no SUS, mesmo entre aquelas que usam preservativos regularmente. No entanto, é importante levar em conta fatores sociocomportamentais e discutir a condição de vulnerabilidade ao HIV. |