Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Argôlo, Rodrigo Ferrer |
Orientador(a): |
Lordêlo, José Albertino Carvalho |
Banca de defesa: |
Andrade, Cláudia Sá Malbouisson |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23984
|
Resumo: |
A atual pesquisa analisou dados sobre as diferenças de desempenho acadêmico entre os estudantes cotistas e não cotistas do curso superior de psicologia da Universidade Federal da Bahia. Foram considerados três indicadores da aprendizagem estudantil: escore no vestibular, nota na disciplina estatística e o coeficiente de rendimento (CR). A partir destas variáveis, a pesquisa examinou os determinantes sociodemográficos associados às diferenças, explorando a comparação entre os alunos que ingressaram na universidade através da reserva de vagas e o grupo de alunos que ingressaram através do sistema universal de seleção. As análises foram conduzidas através do software IBM SPSS 22. O estudo contemplou com as informações de 517 estudantes da universidade que ingressaram de 2005.1 até 2012.1. As principais conclusões da pesquisa revelaram desempenho inferior dos cotistas para todos os indicadores analisados, com as maiores distinções sendo encontradas para o escore no vestibular e a nota em estatística. Além disto, se observou a existência de alunos com características sociais, econômicas e culturais distintas dentro do grupo de cotistas, fator que contribuiu para variações dos resultados em todos os indicadores: alguns cotistas, mais velhos e detentores de maior renda familiar média mensal, possuíam desempenho superior aos outros cotistas. Os resultados de regressões lineares múltiplas evidenciaram que o fato de ser cotista influenciou em 7% da variância e elevou as chances da obtenção de um aumento de 0,596 ponto da nota em estatística. Os preditores gênero, acesso pessoal à internet e cotas foram responsáveis pela explicação de 39,5% da variância dos resultados para o CR. O fato de não ser cotista aumentou as chances de acréscimo do CR em 0,244 ponto, enquanto ser do gênero feminino e possuir acesso à internet ampliaram 0,229 ponto cada. Apesar das limitações referentes à quantidade de alunos analisados e à falta de alguns dados do processo de graduação dos mesmos, as conclusões encontradas devem incitar produções científicas similares, que investiguem com devida cautela as diferenças estudantis – diferenças étnicas, sociais ou acadêmicas – para a proposição ou o desenvolvimento de políticas de gestão educacional. Palavras-chave: Ensino superior – avaliação. Desempenho |